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terça-feira, 13 de outubro de 2015

Capitulo 200

Fiquei dando colo pra Laura por quase uma hora, até Matheus aparecer quieto no quarto.
Sorri para o meu filho e com a cabeça, pedi pra ele entrar. Com relutância ele veio, desfiz o abraço de Laura e só assim ela viu o filho, suspirando em seguida.
-Escuta ele.- pedi em um sussurro beijando sua testa e saí do quarto.
‪#‎LauraOn
Eu não queria aceitar de forma alguma isso que estava acontecendo. Meu menino não podia ter crescia tão rápido.
-Eu não queria te deixar triste mãe.- Matheus sussurrou de cabeça baixa. Suspirei.
-Eu não estou triste pelo que você me contou Matheus.
-Mãe.- me olhou incrédulo.
-Um pouco talvez.- confessei. -O que dói é ver que vocês cresceu filho, não é mais o meu bebêzinho.
-Eu vou fazer 16 anos mãe.
-Isso não muda nada pra mim.
-Eu gosto dela de verdade mãe.- mexeu no cabelo.
-Como você tem tanta certeza Matheus? Pode ser uma coisinha de pouco tempo.
-Eu não consigo mais ficar sem falar com ela mãe, nem que sejam algumas horas. O final de semana é quase torturante sem vê-la. Eu quero fazer ela feliz sabe? Ver o sorriso no rosto dela alegra o meu dia, mas também me incomoda quando não é eu quem provoca aquele sorriso, o pai falou que isso é ciume.- deu de ombros.- Ele falou também que o que eu sinto na barriga toda vez que vejo ela são borboletas no estômago, acho isso meio gay, mas estou começando a acreditar que é isso mesmo.
Escutar tudo aquilo doeu demais.
-Você tem certeza disso Matheus?- perguntei novamente. Não podia acreditar.
-Mãe, eu to falando sério. Eu gosto dela de verdade e queria do fundo do meu coração que você aceitasse isso.
-Isso não é fácil sabia?
-Mãe, não é porque eu estou gostando de uma menina que eu vou deixar de ser seu filho.- Matheus pegou na minha mão.- Eu vou continuar te amando mãe, independente dos meus sentimentos em relação as outras pessoas.
-Vem aqui vem.- o puxei para um abraço.-Eu continuo achando você muito novo pra isso tudo filho. Você tem a vida toda pela frente ainda.
-Mãe, eu não vou casar.- Matheus riu.- Nem namorando eu estou ainda.
-Mas ta pensando.
-Sim mãe.- Matheus suspirou.- Mas você prefere que eu fique com uma menina ou saia com uma a cada dia?- olhou nos meus olhos.
-Se você pensar em fazer isso eu arranco isso que você tem no meio das pernas.- falei brava.
Matheus gargalhou.
-Sabe o que eu prefiro?
-O que?
-Que você não namore nem saia com ninguém, o que você acha dessa ideia?
-Quer que eu vire padre, mãe?
-É uma boa alternativa.
-Pra isso, a primeira coisa que você deveria ter feito é escolhido outro pai pra mim, mãe.- Matheus brincou. Me obriguei a rir.
-Bom, em compensação ao seu pai você ta tranquilo mesmo.
-Eu to escutando viu?- Luan falou da porta nos dando um susto
-Que susto Luan.- reclamei e ele riu
-É feio ficar falando dos outros.- ele entrou no quarto
-Não disse nenhuma mentira.- dei os ombros 
-Isso é calunia.- ele sentou ao meu lado na cama
-É nada.- coloquei meus braços em volta da sua cintura, lhe abraçando
-Tá tudo bem?- balancei a cabeça afirmando- O Matheus já pode trazer a menina aqui em casa?- ele riu
-Luan!- disse indignada, afastando dele
-O que foi?- ele riu- Sua mãe nunca vai deixar de ser ciumenta, melhor se acostumar com isso mesmo filho.- ele me abraçou
-Já entendi isso pai.- Matheus riu
Fomos interrompidos pela Valentina, nos chamando para jantar.
-Já vamos filha!- disse
-Vem logo.- ela disse impaciente 
-Eita menina apressada.- Luan disse levantando
-É comida pai.- rimos
Fomos jantar em um clima descontraído, mesmo eu ainda estando com um pé atrás sobre a ‘paixonite’ de Matheus. Depois ficamos assistindo TV juntos enquanto comíamos a sobremesa e logo mais fomos para os respectivos quartos.
Luan foi para a cama antes que eu, pois fiquei passando meus hidratantes, mas assim que deitei na cama ele voltou com o assunto do Matheus.
-Você não tá muito de acordo com isso né?
-Claro que não.- resmunguei- Eu jamais vou me sentir segura em relação a isso, ele é meu bebe.- fiz bico e Luan riu
-Amor, infelizmente não tem o que fazer. Você sabia que um dia isso iria acontecer né?
-Sabia, mas não gostava de pensar sobre isso.- suspirei- Já você parece bem feliz com isso...- resmunguei
-Não é bem assim. Pode não parecer mas eu também não sou totalmente seguro com isso, afinal ele é meu filho e... Ah é complicado. Mas eu só quero fazer o máximo pra estar do lado dele lhe ajudando. 
-Ajudando a pegar a menina?- brinquei 
-Você só leva as coisas pra esse lado loira.- ele riu- Eu não estou feliz com isso, mas sim pelo fato de ele ter contado comigo para lhe ajudar. Ele nunca havia feito isso.
-Você é um pai maravilhoso.- acariciei seu rosto- E o Matheus sabe disso!
-E você é a mãe mais ciumenta e apaixonada de todas.- sorri-Criar filhos é complicado, mas acho que a gente tá conseguindo se sair bem.
-Eu espero que sim!
-Vem cá!- ele me puxou para seus braços e eu me aconcheguei 

(...)
Levantei cedo e antes mesmo de ir me arrumar, escrevi um bilhete avisando o Luan que iria ao shopping com a Ju, pois como ele estava levantando mais cedo, provavelmente iria acordar antes de eu voltar e ficaria doido atrás de mim.
Me vesti assim:

Deixei as crianças na escola e fui buscar Juliane e Pedro na sua casa.
-Demorou.- ela reclamou enquanto colocava Pedrinho na sua cadeirinha.
-Transito né amiga?- suspirei.
 Desabafei com Ju sobre o Matheus no caminho para o shopping. Ela se assustou ao saber da noticia e falou que se estivesse no meu lugar, já estava no hospital por conta de um ataque do coração.
-Isso é exagero.- ri.- Eu só tenho medo que ele sofra Ju.
-Você não pode proteger ele sempre amiga.
-Mas por enquanto eu posso.
-Proibir ele pode ser pior.
-Eu sei.- suspirei.- Querendo ou não vou ter que aceitar.
 Chegamos no shopping e fomos deixar Pedro no parque, depois fomos atrás de uma roupa para Juliane.
-Juro que eu não entendo como você consegue deixar tudo pra última hora.
-Ta tudo organizado amiga.- ela riu.- Eu só esqueci da minha roupa e da do Pedro.
-Ele não deveria estar com a gente se vamos achar uma roupa pra ele?
-Vamos deixar por último. Aquele lá se vem pro shopping e não fica brincando, tem um negocio.
 Juliane demorou quase duas horas pra escolher a roupa dela, eu já estava ficando sem paciência. Buscamos Pedro, comemos um sorvete e fomos atrás da roupa dele. Juliane, como sempre indecisa, demorou mais um bom tempo para escolher a roupa.
 Cheguei em casa e já era quase meio dia. O cheiro da comida de Angelina exalava pela casa, fui direto para a cozinha.
-Bom dia Angelina!
-Bom dia Dona Laura!
-Precisa de ajuda pra algo?
-Não, já estou terminando.
-Tudo bem.- sorri.- Luan acordou?
-Acordou sim, está ali fora.- apontou para a área da piscina.
 Agradeci e fui até meu marido que tinha seu inseparável violão no colo.
-Bom dia Moreno- Sentei ao seu lado beijo beijando seu rosto.
-Bom dia Loira.- ele sorriu e me deu um selinho.
-Compondo?
-Aham.- deixou o violão de lado.
-Conseguiu?
-Não, minha musa inspiradora fugiu de mim hoje cedo.- fez bico.
-Musa inspiradora é?- sorri encantada- Bom saber.
-Você sempre foi.- me puxou para o seu colo.
-E vou continuar sendo?- semicerrei os olhos abraçando seu pescoço.
-Com toda certeza do mundo.

-Comprou o que tanto?
-Um sapato só- dei de ombros.
-Você ficou a manhã toda no shopping e comprou só um sapato?
-Juliane quase me deixou louca sabia?- suspirei.
-Não me admira em nada. Ela me deixa louco toda vez que eu vejo ela.
-Amor.- lhe dei um tapinha, ele riu.
-O que ela fez?
-Tinha que comprar a roupa dela e a da Pedro, nunca vi mulher mais indecisa.
-A festa do Pedro é amanhã e hoje ela comprou a roupa?
-Sim.- revirei os olhos.- Mais desorganizada impossível.
-E você está mais calma hoje?- acariciou meus cabelos.- Em relação ao Matheus?
-Um pouco. -mordi o lábio inferior.
-Posso ligar pra ele e dizer que ele pode convidar a menina pra vir aqui em casa te conhecer?
-Claro que não!- me espantei.- Eles nem estão namorando.
-Eu to brincando, bobinha.- Luan riu.- Mas não vai ser por muito tempo que isso vai ficar assim, se depender do Matheus.
-Não é porque eu me acalmei com o assunto que você precisa ficar falando, tá?- reclamei deitando minha cabeça em seu pescoço.
 Meu marido riu novamente me chamando de ciumenta e me deu um beijo na testa.
 Almoçamos em um clima descontraído com a companhia de Angelina e as 14:00 fomos buscar Matheus e Valentina, já que eles tinham aula até aquele horário.
 Passamos deixar alguns documentos na  Central e fomos para casa. Nossos filhos subiram tirar o uniforme e eu e Luan ficamos na sala. Matheus desceu meio hora depois todo arrumado.
-Onde você pensa que vai menino?
-Ué, jogar futebol.- me olhou como se fosse óbvio.
-Agora?
-Mãe, toda sexta a tarde eu jogo futebol.- ele riu.
 Fiz careta lembrando e concordei.
-Só os meninos?
-Sim mãe.- Beijou eu rosto.- Aqui no condomínio, o pessoal de sempre, sem público.
-Ta bom então.- dei de ombros.
 Matheus se despediu do pai e assim que ele saiu Luan começou a rir da minha crise de ciúmes, me tirando do sério.
-Isso não tem graça Luan!- disse irritada
-To brincando loira.- ele riu e eu apenas lhe encarei brava- Minha ciumenta.- ele deu um beijo estralado em meu rosto
Resolvi ir malhar, para ver se parava de pensar na situação, e Luan foi junto, mas parou de me zoar. Terminei minha série de agachamento e vi que Luan estava sentado apenas me observando.
-Vai malhar ou ficar me observando?- coloquei as mãos na cintura, ficando na sua frente
-Prefiro ficar te admirando.- ele mordeu os lábios
-Larga de ser tarado homem.- ri
-Definitivamente a melhor coisa que fiz foi construir essa academia aqui em casa.
-Por que?- ri do seu jeito
-Não gosto nem de imaginar os homens tudo babando em você na academia.- ele bufou- Ainda mais um essas suas roupas ai.- ele me avaliou 
-Eu não ia de shorts curto como esse.
-Mas ia de top, mostrando isso que me pertence.
-Isso o que?
-Isso.- ele agarrou meus seios com as duas mãos
-Não sabia que eles pertenciam a você...- levantei a sobrancelha
-Pois está sabendo agora então.- revirei os olhos
-O que você acha de parar de cuidar dos meus seios e malhar essas pernas?- dei um tapinha em sua coxa
-Loira o que te pertence aqui já está muito bem cuidado.- ele picou e eu tive que rir
-Você é impossível Luan.
Continuei meu treino acompanhado das gracinhas do Luan, depois resolvemos ir à piscina e Valentina foi junto.
(...)
 #LuanOn
 Acordei cedo no dia seguinte. Era o dia da festa de aniversário do Pedro e Juliane iria deixar minha mulher louca.
-Que horas você vai pro salão?- perguntei rouco.
 Ainda estava deitado, não tinha sono mas a preguiça falava mais alto. Já Laura se maquiava no espelho do quarto.
-Logo depois do almoço.
-E tem o que tanto pra fazer hoje?
-Vou ajudar a Ju em algumas coisas da decoração no salão.
-Ela não contratou uma decoradora?
-Sim, mas não se pode confiar em tudo que elas fazem.
 Neguei rindo mas não discordei. Nas festas de aniversário do Matheus e da Valentina, a Laura fazia a mesma coisa e eu achava perca de tempo, mas não iria discutir.
-Valentina vai contigo pro salão?
-Sim! Você fica com o Matheus e nem pense em levar ele ver aquela menina lá.- ela fez careta.
 Concordei rindo.
-Vai tomar café comigo?- perguntou quando ficou pronta.
-Precisa ser agora?- perguntei preguiçoso.
-Não precisa ir Lu.- ela riu e veio me dar um beijo.
-Espera que eu vou sim.- sorri pra ela.
 Me troquei rápido e desci tomar café com minha mulher. As crianças ainda dormiam.
-Amor?- a chamei durante o café.
-Oi?
-Vou viajar segunda.
-Não era na quarta?
-Não meu amor.- peguei na sua mão.- Vamos comigo?
-Claro que não.- falou espantada.- To jeito que o seu filho anda? Mas nunca que eu deixo ele sozinho aqui.
 Gargalhei.
-Adianta prender ele dentro de casa amor?  A menina estuda com ele.
-Posso evitar alguns encontros.
 Revirei os olhos rindo e concordei.
-Vou ficar alguns dias a mais viajando essa vez, sabe né?
-Quantos?
-8 eu acho.
-Vou ficar com saudades.- fez bico e veio pro meu colo.
-Por isso eu quero que você vá comigo. Pelo menos uns dias amor.
-Nem pensar! Não dessa vez.
 Decidi não discutir e beijei-a. Mas fomos interrompidos pela celular de Laura tocando. Era Juliane apressando-a. Revirei os olhos enquanto Laura falava com ela e depois levei um xingão.
-Você não consegue suportar ela por nenhum dia?
-Nem por alguns minutos.- brinquei e levei um tapa.
  Laura foi ajudar Juliane e como meus filhos ainda dormiam, deitei na sala para assistir um seriado mas acabei cochilando.
 Acordei com Valentina me chamando, já se passavam das 10:30.
-Bom dia princesa.- beijei sua testa.
-Você brigou com a mãe, pai?
-Não meu amor.- ri.- Sua mãe saiu cedo, eu vim assistir e acabei dormindo.
-Ata.- ela sorriu.
-Já tomou café?
-Já pai, eu e o Mano.
-Aquele lá já acordou? Milagre.
-Eu to aqui, viu?- Matheus falou da escada me assustando.
-E não é milagre mesmo?- brinquei me recuperando do susto.
-É.- ele deu de ombros.
 Fiquei curtindo meus filhos até a hora do almoço. Laura chegou 15 minutos atrasada e mal deu oi pra nós e foi pra cozinha.
-Estávamos esperando você amorzinho.- falei irônico sentando ao seu lado na mesa.
-Desculpa.- suspirou.- Estou atrasada. Você também Valentina!
 As duas almoçaram correndo, trocaram de roupa e foram pro salão antes mesmo de eu e Matheus terminarmos nosso almoço.
-Vai ver a Eduarda?
-Não, ela vai levar o irmão no aniversário de um colega, deve estar se arrumando igual uma louca, como a Mãe e a Va.- revirou os olhos e eu ri.
 Passei a tarde toda jogando vídeo-game com Matheus, quando faltava uma hora e meia pro aniversário fomos tomar banho e nos arrumarmos. Descemos novamente pra sala esperar Laura e Valentina.
 Cerca de meia hora depois elas chegaram. Laura sem ao menos nos cumprimentar me mandou ir ajudar Valentina a se vestir e correu pro quarto trocar de roupa.
 Fiquei olhando-a incrédulo enquanto ela subiu as escadas e Matheus gargalhou.
-Um dia eu fico louco!- falei pra Matheus e subi atrás da minha filha.
 Por sorte a roupa de Valentina já estava arrumada. Ajudei-a a se vestir, penteei seus cabelos que tinham as pontas onduladas sobre protestos da minha filha que eu estragaria seu penteado. Mas no fim deu certo e o cabelo continuou com ondas.
-Desce com o seu irmão que eu vou ver a mãe.
 Valentina concordou e foi para a sala. E eu fui para o nosso quarto.
 Laura colocava com brincos quando entrei. Sorri a ver a minha mulher.


-Ta linda meu amor!- a abracei pela cintura.
-Não estou atrasada?- suspirou me olhando pelo espelho.
-Não. -ri.- Mas não está adiantada também.
-Deixa eu arrumar sua blusa e nós vamos então.- se virou pra mim.
 Estava de gola polo e a gola estava virada, Laura arrumou enquanto eu fazia careta. Depois lhe roubei um beijo e fomos para o aniversário.
 Chegamos no horário certo. Cumprimentamos Juliane, Roberval e o Pedro. Matheus foi conversar com um sobrinho do meu amigo, Valentina foi brincar e eu e Laura ficamos conversando com alguns amigos perto da entrada.
-Eduarda querida, tudo bem?- Laura parou alguém que passava ao nosso lado.
-Dona Laura?- eu conhecia aquela voz- Tudo bem sim e com a senhora.
-Tudo também.
 Virei para ver quem era e quase me afoguei. Eduarda, a paixão do Matheus.
-Oi seu Luan.- Ela sorriu tímida.
-Oi Eduarda. Tudo bem?
-Tudo sim. Vocês me dão licença? Preciso ir atrás do meu irmão.
 Concordamos e ela saiu.
-Essa menina é um amor!- Laura falou doce.
 Ri internamente, vindo de Laura, se descobrisse que ela é a paixão de Matheus, não duvido que ela passe a odiar a menina.
-Já volto tá?- sussurrei e ela concordou.
 Fui atrás de Matheus e não demorei o encontrar.
-Gustavo, você em empresta o Matheus um pouco?- pedi para o sobrinho de Roberval, os dois conversavam sem parar.
-Claro Luan.- ele riu.
 Matheus veio fazendo careta pro meu lado.
-O que foi?
-Eduarda ta aqui!
-O que?- sorriu feito bobo.
-Sua mãe acabou de encontrar ela. Ela foi la pros brinquedos atrás do irmão.
-A mãe viu ela? E o que falou?
-Sua mãe não sabe que é essa Eduarda, cabeção.- ri.- Tratou ela super bem.
-Eu vou atrás dela.- falou virando as costas.
-Matheus, não deixa a sua mãe ver vocês juntos.
-Ta bom pai.- riu e saiu, me deixando sozinho.

 Voltei para onde a minha mulher estava rezando para que ela não descobrisse que a paixão do Matheus estava na mesma festa que ele. Se isso acontecesse o caos estaria armado.

Laura descobre quem é a nora ou não? Ela vai mesmo aceitar esse relacionamento ou ainda terá outras reações sobre isso?

 Amores, sabemos que estamos demorando cada vez mais para postar, mas realmente o tempo está curto pra gente. Perdões! :/

Comentem, pf!



Beeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeijos da Cela e da Faby

domingo, 4 de outubro de 2015

Capitulo 199

-Amor, não é nada importante.
-Claro que é Luan, você ta todo incomodado, sei quando esconde alguma coisa de mim.
-Eu to incomodado porque eu não gosto de esconder nada de você Lau, por menor de seja.
-Não esconde então.- me olhou braba.- Poxa Luan, o Matheus é meu filho também!
-Eu sei meu amor, mas não tem porque você saber o que está acontecendo agora.
-Eu quero saber de tudo que envolva meu filho, Luan.
-Eu vou conversar com ele amanhã tá?
-Você não pode tomar a decisão sozinho Luan?
-Amor, não é coisa minha. Matheus pediu pra eu não contar.
Laura me fuzilou a e virou de costas pra mim.
-O loira, não fica braba comigo não.- apertei sua cintura em um abraço.
-Eu queria ter alternativas pra não fazer isso Luan!
-Laura, se fosse coisa minha você seria a primeira a saber.
-Eu sou mãe do Matheus, tenho direito de saber!
-Eu só estou de poupando de coisas desnecessárias por enquanto Laura, acredita em mim.
-Coisa desnecessária que está te deixando todo estranho por não me contar
-Já falei que não gosto de fazer isso, mas foi pedido do Matheus amor!
-Ta.- falou grossa.
-Eu vou avisar ele amanhã e te conto tá?
-Conta hoje e avisa amanhã que me contou.
-Amor, por favor.- suspirei.
Eu sabia que estava errado em não contar para Laura, aquilo me deixava mal, mas se eu lhe contasse com certeza ela ficaria uma fera comigo e com Matheus.
Eu só queria poupar ela de um piripaque antes da hora, já que Matheus sequer estava namorando de verdade.
-Eu odeio quando você fica escondendo as coisas.- ela reclamou
-Desculpa amor.- lhe apertei contra meu corpo, cheirando seu pescoço
-Desgruda Luan!- ela disse brava
-Amor não fica assim.- me virei, ficando em cima dela
-Sai Luan!
-Não seja marrenta loira.- tentei beija-la, mas ela não deixava
-Eu quero dormir Luan. Sai de cima de mim!
-Não vou ganhar nem um beijo de ‘boa noite’?- ri do seu jeito
-Não!
Fiquei insistindo até finalmente conseguir o beijo que eu queria.
-Você é chato Luan!- ela disse emburrada
-Mas você gosta.

(...)
‪#‎Laura ON
No outro dia levantei cedo, pois tinha que levar meus filhos à escola. 
Me vesti assim:

Depois de pronta, desci para tomar o café da manhã com meus filhos, que já estava na mesa.
-Bom Dia meus amores!- dei um beijo em cada um
-Bom Dia mãe!
Me juntei a eles. Angelina tinha feito pão de queijo e eles estavam ‘devorando’. 
-Não acham que estão comendo de mais?- ri
-Isso é muito bom mãe.- Matheus disse de boca cheia e eu o repreendi
Valentina foi a primeira e terminar seu café e subiu escovar os dentes e pegar suas coisas.
-Matheus?- o chamei assim que ele terminou de comer
-Oi mãe?
-Hoje você ou o seu pai vão me contar o que estão escondendo de mim.- lhe avise e ele me olhou assustado
-O que?- ele tentou disfarçar- Nós não estamos escondendo nada.
-Você é igualzinho o seu pai.- ri
-Igual como?
-Nenhum dos dois sabe mentir.
-Mas eu não estou mentindo mãe.
-Depois nós conversamos. Agora vai lá escovar os dentes e pegar sua mochila que já está na hora.
Ele saiu apressado e eu fiquei preocupada imaginando o que poderia ser esse 'segredo'.
Levei meus filhos à escola e quando voltei encontrei meu marido na cozinha tomando o café da manhã. Ele finalmente havia conseguido mudar sua rotina de sono, tudo pra ficar mais tempo comigo e com nossos filho e isso me deixava mais apaixonada.
-Bom dia amor.- lhe abracei por trás, beijando seu rosto
-Bom dia minha loira.
-Não está mais nervosa não? -Luan riu.
-Não, quer saber porque?- sentei na cadeira ao lado meu marido.
-Por que?
-Ja avisei o seu querido filho que vocês dois vão me contar o que está acontecendo assim que ele chegar da escola.
Luan me encarou rindo e negou enquanto puxava minha cadeira pra mais perto dele.
-Realmente você não perde tempo né loira? - abraçou a minha cintura e me deu um selinho.
Imediatamente enrosquei meu dedos no cabelo do meu marido e prolonguei o beijo.
-Hum.. Vai pro escritório comigo? -Luan perguntou beijando meu pescoço.
-Agora?
-As 10.
-Tinha em meus planos voltar a dormir com você.- contei rindo.- Mas ja que você acordou, vou.
-Temos tempo ainda.- Luan me olhou com malicia.- Podemos voltar pro quarto se quiser.
-Pra dormir? -Provoquei rindo e arranhei sua nuca.
-Não faz isso Laura.- rosnou
Em segundos me vi no colo do meu marido. Soltei um gritinho de exclamação.
-Não faz assim.- Pedi achando graça e Luan riu também.
-Se segura.- Luan avisou.
-Não corre nas escadas.- pedi manhosa agarrando seu pescoço.
Não deu outra, assim que saiu da cozinha Luan começou a correr comigo no colo e me levou ate o segundo andar, em nosso quarto.
-Eu tenho medo, Luan.- reclamei assim que recuperei o ar.
-Eu vi o medo mesmo.- Luan riu e ficou por cima de mim. -Veio gargalhando ate aqui.
-Pensou se você cai, doido?
-Amor, eu não ia te machucar, relaxa.- ele passou a barba pelo meu pescoço.
Me contorci e Luan riu.
-Vai me dizer que uma loucura as vezes não é bom?- Indagou com uma sobrancelha levantada.
Ri novamente e puxei meu marido para um beijo quente.
 Automaticamente as mãos de Luan foram parar na minha bunda.
Luan foi rápido e logo tratou de tirar minha roupa e sua calça. Quando notei nós dois já estávamos completamente despidos.
Ele desceu os beijos até chegar aos meus seios, me deixando louca.
O Luan foi descendo até chegar na minha intimidade, e começou chupando, me fazendo gemer alto, ele fazia movimentos com a língua, me deixando completamente louca.
Depois disso, me virei pra cima dele, e fui logo ao LuanJr. Depois de quase o fazer gozar, ele me empurrou, e ficou em cima de mim, e começou a penetrar carinhosamente. Estávamos apenas curtindo aquele momento
(...)
Nossa respiração estava pesada e nossos corpos suados.
-Desse jeito vale a pena mesmo acordar cedo.- Luan disse e eu apenas ri
-Você não está atrasado para ir ao escrito?- perguntei
-Não sei.
-Você precisa parar de chegar atrasado nos lugares amor.
-A culpa é sua.- ele riu
-Minha nada.- reclamei e ele me deu um selinho demorado
-Não estou com a mínima vontade de sair daqui.- ele me apertou em seus braços
-Nem eu.- suspirei- Mas é preciso.
-Mesmo?- ele fez bico
-Sim.- o beijei
Ficamos ‘enrolando’ mais um pouco até finalmente criarmos coragem de levantar da cama e ir tomar um banho. Ainda não era 10 horas, mas com certeza chegaríamos atrasados no escritório, então fiz o Luan mandar uma mensagem para o pessoal avisando que não chegaria no horário.
-Pronto loira, já avisei eles.- ele me abraçou por trás
-Que bom, assim eles não ficam esperando.
-Você bem que podia andar só assim pela casa né?- eu estava apenas de lingerie
-Até parece Luan.- ri- Deixa eu me vestir.
-Prefiro você assim.
-Quer que eu vá assim para o escritório então?- ri
-Você não sabe brincar Laura.- ele disse emburrado
-Ué, foi você quem falou que prefere eu assim.-ri 
-Desde que só eu esteja vendo.- ele beijou meu pescoço
-Vamos se arrumar logo amor.
-Tá bom.- ele me soltou
Nos arrumemos rápido e fomos para o escritório. Por incrível que parece eu não achava nem um pouco chata as reuniões e gostava de participar. Eu dava minha opinião sempre que pediam.
 Após a reunião eu trabalhei um pouco, enquanto Luan ficou sentado perto me olhando.
-Luan ta parece um bobo apaixonado olhando você, Laura!- Rafael brincou.
 Olhei para Luan que tinha um olhar desconsertado.
-Cala a Boca Rafa.- Luan riu envergonhado.
 Dei um selinho em meu marido que sorriu pra mim e terminei rápido o que eu tinha que fazer.
-Vamos almoçar fora?- Luan convidou.
-Não avisamos a Angelina amor, ela deve ter feito almoço.- acariciei sua nuca enquanto ele dirigia.
-Não faz assim.- se contorceu e eu ri.- Vou pro Dudu a tarde, vamos junto?
-Vou pensar.- me encostei no banco suspirando.
-Faz tempo que você não vai amor.
-To com preguiça Luan.
 Ele riu negando.
-Amor?
-Oi?
-Me conta qual é o segredo do Matheus?- pedi manhosa quando ele estacionou em casa.
-Loira, quando ele chegar da escola tá?- se virou pra mim e acariciou meus cabelos.
-Odeio quando você faz isso Luan, odeio.- sai do carro.
 Luan veio atrás querendo me abraçar.
-Eu já falei que se fosse coisa minha eu contava loira.
-Mas é o nosso filho, Luan!
-Eu sei.- ele suspirou.- A tarde tudo bem?- conseguiu me abraçar.
-Não.- cruzei os braços.
-Só mais algumas horinhas amor.
-Você falou que iria conversar com ele e contar, eu já conversei, pode contar.
-Laura, meu amor.- Luan riu.- Espera tá? Só um pouco.
 #LuanOn.
 Laura ficou emburrada até o almoço, mas aos poucos fui dobrando ela.
 Não iria esconder nada dela, assim que Matheus voltasse da escola conversaríamos. Porém, confesso que estava com medo da sua reação diante de tal circunstancia.
-Não vai mesmo pro Dudu, amor?
-Não Lu.- ela falou preguiçosa, jogada no sofá.
-To indo então.- beijei sua testa.
-Não vai chegar de madrugada, né?
-Acho que não amor.
-Luan, temos que conversar hoje.- Lembrou.
-To sabendo dona Laura.- ri.- Volto antes do jantar.
 Laura concordou, beijei-a e fui para o estúdio.
 Como Dudu estava viajando, dediquei totalmente meu tempo aos vocais que precisava gravar. Vi alguns detalhes com o pessoal que trabalhava no estúdio voltei pra casa.
 Me lembrei no caminho que era bem o horário de ir buscar as crianças, liguei para Laura que atendeu no segundo toque.
-Diz Luan.
-Já saiu pra buscar as crianças?
-Estou saindo.
-Eu to no caminho, deixa que eu pego.
-Graças a Deus.- ela suspirou- Não estava afim de pegar transito.- ri
-Logo eu chego ai com elas.
-Tudo bem então, se cuida.
-Beijo.- Laura finalizou.
 Passei primeiro pegar Matheus, esperei alguns minutos ate ele sair. Vi que Eduarda estava ao seu lado, porém mantinham uma distancia considerável. Por pensarem que Laura quem iria buscar Matheus, deduzi.
 Em pouco tempo Matheus entrou no carro, e assim que viu que era eu, despejou.
-Que droga foi o que a mãe me falou hoje de manhã, pai?
-E eu lá sei o que ela te falou?- ri arrancando o carro.
-Pai, é claro que você sabe!
-Ela sabe que estamos escondendo algo dela filho, não adianta negar.
-Mas não precisamos contar agora.
-Quanto mais a gente adiar, mais ela vai ficar braba e magoada Matheus.
-Ela vai dar um chilique pai! E outra, eu e a Du nem estamos namorando ainda.
-Eu também acho que o melhor era contar depois, mas não vai ter outro jeito Matheus.
-Ela vai me estrangular.- sussurrou.
-Não pra tanto.- ri.- Na hora eu não sei o que ela vai fazer não, mas tenho certeza que na hora de dormir ela vai chorar.
-Você acha pai?- me olhou assustado.
-Acho.- suspirei.- Você é o bebê dela Matheus, vai ser difícil aceitar que você cresceu.
-Esse é outro motivo pra gente não contar hoje. Não quero fazer a mãe chorar.- falou baixinho.
-Isso vai acontecer em qualquer dia Matheus.
-Eu to com medo.
-Eu vou te ajudar tá? Só me ajuda a contar, depois eu acalmo ela.
 Matheus concordou suspirando.
 Valentina já nos esperava no portão da escola quando chegamos, buzinei e ela veio correndo.
-Oi papai.- me deu um beijo na bochecha.
-Oi meu amor- sorri.
-Oi Mano.
-Oi Va.- Matheus sorriu nervoso.
-Senta e coloca o cinto filha.- falei olhando-a pelo retrovisor.
-Ta.- me obedeceu.- Pai?
-Oi?
-Passa comprar sorvete?
-Sua mãe está esperando com café filha.
-Ah papai.- me olhou manhosa.
-Hoje não tá?
-Sem graça.- cruzou os braços em protesto. Ri dela.
 Valentina e Matheus foram quietos no caminho, já eu liguei o rádio e fui cantando.
-Subam tirar essa roupa e venham tomar café.- ordenei aos dois assim que chegamos em casa.
 Eles obedeceram e eu fui atrás da minha mulher que estava na cozinha.
-Chegamos.- fui até ela.
-Demoraram.
-Transito.- suspirei a abraçando.
-Não demorou no Dudu, não bebeu nada.- Laura falou desconfiada.- O que aconteceu?
-O Dudu está viajando né amor? Não estava no estúdio.
-E onde você estava então?
-Eu estava no estúdio, mas sem o Dudu, fiz o que tinha que fazer e voltei. Não tem graça sem ele.
-Ai tadinho, ta com saudades do maridinho?- Laura brincou.
-Para de falar que ele é meu marido, muié.- ri.- A única pessoa com quem eu sou casado é você. E se depender de mim, vai ser pro resto das nossas vidas.- falei manhoso e enterrei meu rosto na curva do seu pescoço, beijando ali.
 Laura beijou minha testa sussurrando que me amava.
-Casal, seus filhos estão em casa, sem agarração por favor.- Matheus apareceu na cozinha nos assustando.
-Isso desgraça.- me soltei de Laura respirando fundo.
-Não faz essas coisas Matheus. -Laura repreendeu.- Seu pai já é de idade, tem um infarto assim!
-Vai brincando vai.- apontei para Laura enquanto ela e Matheus riam.
 Tomamos café todos juntos. Valentina subiu brincar e Matheus fez menção em sair.
-Nem pensar mocinho.- Laura o impediu.
-Por que?
-Nós três vamos conversar.
-Mãe, eu tenho prova amanhã, posso estudar um pouco e depois a gente conversa?
-Filho, vamos conversar agora.- falei.- Depois você tem todo o tempo pra estudar.
-Pai!
-Agora Matheus!
-Que droga.- ele bufou
-Falem logo o que está acontecendo!- Laura ordenou cruzando os braços
-Fala você pai.- Matheus pediu e eu suspirei fundo.
-Não enrolem que eu estou ficando nervosa.- Laura disse impaciente 
-Calma loira, não é nada grave. Por isso mesmo não iríamos contar agora.
-Vocês não vão me enrolar nem mais um minutos sequer! Fala Luan!
-O Matheus está apaixonado!- contei e Laura ficou sem reação
-Mãe.- Matheus choramingou pela falta de reação da mãe.
-Amor, fala alguma coisa.- segurei em seus braços, ela estava branca.
-Que história é essa Matheus.?
-Eu to apaixonado mãe, é verdade.- ele abaixou a cabeça.- Não estou namorando, mas gosto da Du de verdade.
-Du?
-A Eduarda, minha colega. Você conhece ela.
Percebi que Laura ainda estava sem reação e não tinha processado muito bem a informação, então pedi para Matheus sair.
-Amor, você está bem?- segurei seu rosto
-Eu só não esperava isso.- ela sussurrou.
-Eu sei. Eu também não, tive a mesma reação que você quando soube.
-Mas ficou todo orgulhoso depois.- resmungou fechada.
-Coisa de pai- dei de ombros abraçando minha mulher
-Mas ele ainda é uma criança amor.- ela reclamou
-Não tão criança assim loira.
-Eu preciso pensar um pouco...- ela passou a mão no rosto- Eu vou dar uma volta.- ela levantou.
-Posso ir com você?
-Melhor eu ir sozinha. Não vou demorar.- ela me deu um selinho.
-Se cuida.- pedi, Laura sorriu pequeno e saiu
Eu fui para o quarto de Matheus.
-E ai?- ele perguntou impaciente
-Ela foi dar uma volta, colocar a cabeça no lugar
-Você acha que ela vai brigar?
-Sinceramente não sei filho, sua mãe é imprevisível, mas ela já teria brigado se fosse de fazer.
-Eu não queria magoar ela pai.- falou sentando-se na cama.
-Você não magoou ela filho.- sentei ao seu lado.- Só que é difícil pra ela aceitar que o menino dela cresceu, só isso.
-Você acha que ela vai gostar da Du? Assim, se a gente namorar e tal.
-Vai sim, Eduarda é uma menina muita querida.
-Mas a mãe quando não gosta de uma pessoa, sai de perto.- Matheus falou quase assustado.
-Isso é verdade.- ri- Talvez no comecinho ela relute um pouco, mas eu vou te ajudar.
-Obrigado pai.- ele suspirou e me abraçou.
-Você tem prova mesmo ou só queria enrolar sua mãe?
-Tenho pai.- bufou.- Mas to preocupado com a mãe, não vou conseguir estudar.
-Sua mãe sabe se cuidar Matheus.- baguncei seu cabelo.- Do que é a prova?
-Biologia. Não entendo como você conseguia gostar dessa matéria, alias.
-Precisa de ajuda?
-Sim!
-Vou ver sua irmã e já volto.
 Valentina estava brincando quietinha em seu quarto.
-Filha?
-Oi papai?
-Vou ajudar seu irmão com coisas da escola, a mamãe saiu, qualquer coisa eu to no quarto do Matheus, tudo bem?
-Eu posso ir com você?
-Certeza?
-Sim, não gosto de brincar sozinha.
-Vem então.
 Valentina pegou duas bonecas e fui no meu colo para o quarto do Matheus.
 Enquanto eu explicava a matéria para o Matheus ela ficou quietinha brincando, as vezes vinha ver o que estávamos fazendo, mas não atrapalhou em um momento sequer.
-Brinca com a Valentina um pouco? Vou ver se a sua mãe chegou.- sussurrei para Matheus após terminar de lhe explicar a matéria.
 Meu filho concordou e foi brincar com a irmã.
 Encontrei Angelina no corredor e perguntei sobre Laura, ela falou que ela já tinha chego e eu fui para o nosso quarto.
 Encontrei minha mulher deitada na cama, embaixo de um edredom.
-Oh loira.- ri baixinho e me aproximei dela.
-Me deixa sozinha Lu.- pediu baixinho.
-Não  né amor?- sentei na beirada da cama e acariciei seus cabelos.- Já ficou tempo demais sozinha.
-Por que você escondeu isso Luan?- enxugou suas próprias lágrimas.
-Por esse motivo meu anjo, não queria te ver chorando- me aproximei mais.- Ele nem namorando está ainda, ta indo com calma.
-É meu filho Luan!
-Eu sei, e ele está muito preocupado com você nesse momento, e com medo também.- sorri pequeno.
-Medo?
-Sei lá, deve achar que você não vai deixar ele namorar.
-Por mim ele nunca namoraria mesmo.- resmungou.
 Ri dela e me deitei ao seu lado.
-Isso iria acontecer um dia meu amor, mais cedo ou mais tarde.
-Poderia ser mais tarde, bem mais tarde.
-Você teria a mesma reação.- abracei sua cintura a trazendo mais pra mim.
-Quero ver quando isso acontecer com a Valentina, vai enfartar.
-É bem capaz.- suspirei.- Acha que eu não pensei nisso logo depois que descobri do Matheus? Eu sei que eu vou ter um troço, também não vou estar preparado, assim como você não estava.
-Não fica rindo de mim então, dói saber que ele cresceu sabia?
-Eu to rindo porque já esperava essa sua reação e entendo você meu amor.
-Vou rir de você quando isso acontecer com a Valentina!
-Pode ter certeza que eu não vou chorar.- falei incomodado.- Vou é querer arrancar o pinto do moleque que quiser namorar com a minha princesa.
 Laura riu baixinho.
-Mas depois que tudo isso passar, eu vou ter que aceitar amor. Assim como eu dei o piti da gravidez da Bruna e aceitei depois.
-Você fala como se a gravidez da Bruna fosse algo horrível.
-É algo maravilhoso meu amor.- acariciei seus cabelos.- Conversa com o Matheus depois, pergunta pra ele o que ele sente quando está com a Du, como ele vê ela.
-Não quero falar disso com ele.- ela fez careta.
-Amor, vai ajudar você a aceitar isso.
-E se eu não quiser aceitar?

-Então você não está aceitando a felicidade do Matheus Laura.- falei calmo.- Só te peço isso, escuta ele. Se você continuar não aceitando essa paixonite dele depois disso, eu não me meto mais nada que envolva isso. 

 Demorei mas chegueei!
 E ai, Laura aceita ou não?
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Obrigada desde já! <3

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Beeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeijos da Cela e da Faby