Capitulo 95

-Vai dizer que não é?- gargalhou e eu senti meu rosto queimando de vergonha.
-Mamãe, to com fome!- Matheus se jogou no meu colo.
-Eu to falando que você é gordo menino.- ri e ele me abraçou olhando a Alice..
-Mamãe, ela é aquele bebê que eu peguei no colo?
-É sim filho!- sorri.- Ela cresceu né?
-Cresceu.- sorri.- Quero carne.- sussurrou em meu ouvido e eu ri.
-O pai vai buscar pra você filho.- Luan riu se levantando e indo para a área de festas com o Matheus nos seus pés, já que não quis esperar ai na sala.

(...)
Estávamos planejando viajar para Londrina na manhã seguinte, não era meu lugar preferido, mas eu estava feliz em ver que Luan tentaria mais uma vez se aproximar da família. Iria ser o aniversário de Amarildo, na chácara de Luan e toda a família dele estaria reunida.
Matheus era quem estava mais animado, pois todos da família do Luan o mimavam e ele adorava.
-Luan já arrumei as malas, vê se falta alguma coisa.
-Não posso mesmo levar meu Kit de pesca?
-Não! Lá na chácara tem uns 50 desse. Por que quer levar o seu?
-Porque é meu.
-Nós vamos de avião Luan.
-E dai? O avião é meu.
-Mas é ruim levar tranqueiras. Não que seu Kit de pesca seja uma tranqueira.- ri
-Engraçadinha.- ele me puxou pela cintura, me fazendo sentar em seu colo- Lembra quando o peixe mordeu sua mão?- ele riu
-Lembro.- fiz careta
-Você na pesca é pior que qualquer criança.
-Você tem algum problema com isso?- o encarei
-Tirando o fato de você ser a única pessoa da família que não sabe pescar... Não.- ele riu
-Do que adianta saber pescar se não sabe cozinhar o peixe?- mostrei a língua pra ele
-Viu? É por isso que a gente combina.
-Seu bobo.- o beijei
-Qual foto nossa você acha mais legal pra postar?- ele perguntou mostrando as fotos
-Essa.- apontei

-Mas essa é antiga.
-Você que pediu minha opinião.
-Tá bom sua chata.
-Também te amo.- ri, lhe dando um selinho -Já comprou o presente para seu pai?
-Já.
-O que?
-Uma camisa.
-Uma camisa Luan?
-É, e nem devia... E, além disso, a camisa é de marca.
Não disse nada, pois não estava a fim de discutir.
Como sempre, fui a primeira a acordar no outro dia. Tomei um banho e então fui acordar Matheus, o que era fácil e depois que fui para a parte mais difícil, que era tirar meu marido da cama. Depois de muita insistência Luan levantou e foi tomar seu banho, e eu fui me arrumar.

Fui arrumar Matheus e enquanto ele tomava o café da manhã, voltei para o quarto apressar Luan. Ele estava sem camisa, em frente ao espelho, tentando arrumar o cabelo.
-Amor, coloca um boné e pronto.
-Acho melhor mesmo, que meu cabelo não quer se ajeitar.- ri- Cê tá uma gata hein.
-Gostou?- dei uma voltinha
-Muito.

-Vamos.- o puxei.
-To com fome.
-Da tempo de comer alguma coisa rapidinho.
Matheus já estava na sala quando descemos.
-Comeu filho?
-Sim mamãe.
-Espera o pai e a mãe comerem e nós já vamos, ta?
-Ta! Posso jogar no seu celular?
-Pode meu amor.- entreguei meu celular pra ele e fui pra cozinha com o Luan.
No avião Matheus estava elétrico e ficou pulando de banco em banco.
-Matheus, você vai se machucar.- avisei.
-Não mamãe, eu sei me cuidar.- falou todo se achando e o Luan riu.
-Cê nem limpar a bunda sozinho sabe menino! Obedece a sua mãe.
-Eu sei sim Luan!- cruzou os braços emburrado e eu gargalhei.
-Ele ta brabo amor, ate de Luan te chamou.- brinquei.
-Quem vê muda alguma coisa.- riu também. -Pelo menos assim ele parou.- deu de ombro me abraçando.
Matheus foi emburrado o resto da viagem, mas o Luan só fazia olhar e dar risada da cara dele.
Assim que desembarcamos em Londrina, Luan ligou para Bruna que chegou nos buscar em poucos minutos.
-Já falei que é um perigo dar o carro pra você. Ninguém me escuta.- Luan brincou abraçando a irmã.
-Bobão.- riu.- Oi Lau.- me abraçou.
-Oi Bru.
-E ai garotão?- Matheus sorriu de lado.- O que aconteceu?
-O papai.- fez bico pra chorar.
-Agora não é mais Luan?
-Deixa o menino amor.- ri.- vem com a mãe.- o peguei no colo.
-Ele ta fazendo manha só porque logo vai precisar ir no banheiro ai vai te chamar pra ir limpar a bunda dele, to falando.
-LUAN!
-Que foi? É verdade.- riu.
-Você ta que ta hoje né? Não para de provocar o menino.
-A Bubuzinha já é muito grande pra eu provocar. Pensou eu falar uma coisa dessas? Ela me joga um salto daqueles.
Ri.
-Mas chega de provocar o Matheus por hoje tá?
-Ta.- fez bico e tirou o nossos filho do meu colo.- Vamos pra cadeirinha, vamos.- colocou Matheus dentro do carro que ainda ficou emburradinho.
Luan foi todo animado até na casa, mas antes mesmo de entrar já o escutei bufar atrás de mim.
-Amor, se for pra entrar se estressando nem entra!
-Se começar as mesmas coisas de sempre nós vamos embora.- entrelaçou nossas mãos e abriu a porta.
-Meu filho, quanto tempo!- Marizete foi a primeira a levantar.
Ela abraçou o filho emocionada. Era mãe e imaginava o que ela sentia, apesar de ir na onda do marido sentia falta do filho .
-Oi mamusca.- sorriu pequeno dando um beijo no rosto da mãe.- Como a senhora está?
-Bem meu filho.
Parabenizamos o pai de Luan e fomos tomar café. Matheus estava morrendo de fome e não mastigava praticamente nada.
-Matheus, come devagar.- Luan pediu rindo dele.
-To com fome papai.
-Você comeu tem pouco tempo filho. Vai mais devagar.
Ele concordou e tentou se controlar, mas depois de morder a casca de um pão fez careta e começou a chorar.
-O que foi meu amor?- me assustei.
Ele chorou mais alto e todos o olharam assustados.
-O que foi garotão?- Luan o pegou no colo e ele se encolheu chorando.
Luan o levou para a sala e eu fui atrás desesperada.
-Mãe, deixa a gente sozinho por favor?- ele pediu apavorado para Marizete que concordou saindo.
-Filho, o que foi?- me ajoelhei para ficar do seu tamanho, já que Luan o tinha deitado em seu colo.
-Dói.- sussurrou chorando e apontando pra boca.
-Deixa a mamãe ver o que aconteceu.- Luan pediu o mais calmo que conseguiu.
Matheus negou e eu demorei um pouco para o convencer de deixar eu ver.
-É esse aqui que ta doendo filho?- apontei para o seu dente molar e ele concordou.- Oh papai, acho que alguém vai ganhar uma portinha.- brinquei e o Luan sorriu.
-Sério amor?
-Mamãe.- chamou manhoso ainda chorando.
-Vem com a mãe.- o tirei do colo de Luan.- Filho, seu dente está mole. Vai ser normal você sentir dor quando morder alguma coisa dura.
-Meu dente vai cair mamãe?
-Vai, mas não precisa chorar por isso. Vai nascer outro mais forte que esse.

-Mais tá doendo.- ele fez bico
-Deixa o papai arrancar? Ai para de doer.- Luan pediu
-Não, vai doer.
-Não vai, é bem rapidinho.
-Eu não quero.
-Se você deixar o papai arrancar, eu vou andar de Jet Ski com você.
-Não vai doer?- ele perguntou receoso
-Não. É bem rapidinho. Eu só vou amarrar um fio no seu dente mole e puxar.
-Tá bom.- ele concordou
-Eu vou pegar um fio e já volto. Fica ai.
Luan saiu e logo voltou, com uma linha na mão.
-Luan, você sabe mesmo fazer isso?- perguntei
-Não tem erro. Quando eu era criança, meu pai arrancava meus dentes assim.
Foi só Luan tentar amarrar a linha no dente mole de Matheus, que já começou o choro.
-Filho, não se meche. Se não dói mais.- avisei
Quando Luan finalmente conseguiu arrancar o dente, o choro foi maior, mas todos vieram agradar Matheus. Depois, Luan e seu tio Max, o levaram para andar de Jet Ski.
-Luan tem que ter paciência mesmo, quando ele era criança fazia o dobro de escândalo.- Marizete contou, nos fazendo rir
-Devia der deixado pra falar isso na frente dele mãe.- Bruna brincou
Continuamos com aquele papo descontraído, até ficarem só as mulheres na casa e Bruna sugerir que fossemos para a piscina.
Mesmo estando quase toda a família inteira do Luan reunida, eu não estava me sentindo desconfortável. Fomos para o quarto colocar os biquínis, e uma prima do Luan quis escolher o meu.

-Agora eu sei o porquê do Luan ter tanto ciúmes. Olha o corpão da Laura.- uma delas brincou
-Pelo jeito o ciúmes do Luan é reconhecido por vocês.- ri
-Ih Laura, é de família esse ciúmes. O Max é igual.- a namorada de Max disse
-Então não tem cura?!- ri
-Pior que não. Eu ainda não consegui me curar do meu.- Bruna brincou
(...)
Eu estava tomando sol, quando finalmente Luan apareceu.
-Hey moço, você está atrapalhando meu sol.- brinquei
-Eu sou o seu sol.
-Que cantada mais idiota.- gargalhei
-Deixa baixo.- ele riu também
-Cadê o Matheus?
-Tá lá com os meninos. Não tem quem tira ele da Jet Ski agora.
-Vixi, arrumaram pra cabeça.
-E você só na boa ai né.- ele deu um tapa na minha coxa

-Vamos pra piscina amor?
-Bora.- ele me ajudou a levantar- Uau!
-O que foi?- ri
-Você está muito gostosa com esse biquíni.- ele me abraçou por trás, cheirando meu pescoço
-Para Luan!- me arrepiei
-PAREM COM ESSE AGARRAMENTO E VENHAM LOGO PRA AGUÁ.- Bruna gritou
-NÃO ENCHE O SACO PIROCA!
-Não podia ter arrumado um apelido mais fofo pra ela?- ri
-Não!- ele tirou a camisa e a jogou- Vem!

-Muié doida.- ele disse quando voltamos para cima, em seguida me puxou para um beijo
-Podem ir parando um isso!- Luan fingiu não escutar e continuou me beijando
-Luan, estamos entre família. É melhor a gente parar com isso.- ri
-Deixa elas Laura!
-Vão pensar que nós somos dois tarados.
-E não é verdade?- ele riu
-Talvez um pouquinho.- ri

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Não quisemos postar ontem, porque tava todo mundo ligado no que estava rolando na gravação do DVD. Mas agora volta ao normal!

E o casal só no Love... Será que vai continuar por muito tempo assim?

Comentem!!!

Beijooooooooooooooooooooos da Faby e da Cela ♥