Capitulo 173

‪#‎Luan‬ On
Apenas Laura conseguia tirar todo o meu stress! Como eu amava aquela mulher.
Juliane conseguiu me tirar do sério na primeira vez que ficamos sozinhos esta tarde. Ela teve coragem de me culpar por estragar sua amizade com a Laura e o meu sangue subiu. A semanas atrás eu e Laura salvamos o casamento dela, porque ela só faz burrice, e agora ela me vem com essa!
Sempre apoiei a amizade das duas. Juliane é muito importante pra Laura e eu tentava aguentar ela de todas as formas por causa da minha esposa, mas enquanto eu tentava um bom convívio ela tentava fazer meu casamento acabar.
-Ta pensando no que?- Laura perguntou abraçando a minha cintura, depois de voltar do quarto da nossa filha.
-Nada não.- sorri pequeno.- O que acha de sairmos pra jantar hoje?
-Nós dois?
-Não, nós quatro. Acho que vai ser bom.
-Claro que vai.- ela falou animada.- Vamos sim.- me beijou e eu correspondi.
-PAPAI, A NINA SUMIU!- Valentina apareceu chorando e nós dois nos desgrudamos na hora.
-Já procurou ela lá em baixo filha?
-Não.- falou toda manhosa e Laura riu.
Peguei-a no colo e fui até a escada, gritei pela cachorrinha e em pouco tempo ela pulava em meus pés.
-Achou filha.- ri e ela se enticou toda pra pega-la.
Laura e eu ficamos brincando com as duas por uma boa parte da tarde.
-Amor, vai buscar o Matheus?- Laura pediu toda preguiçosa me abraçando.
-Você abusa da minha boa vontade né muié?- ri.
-Por favor.- fez bico.
-Busca sim.- selei nossos lábios e fui atrás da chave.
Peguei um pouco de transito mas consegui chegar na hora certa. Matheus já estava na frente da escola junto com seu amigo que eu não lembrava o nome e mais três meninas. Buzinei, ele se despediu e veio até o carro.
-Oi.- falou entrando.
-Oi filho.- suspirei. Odiava aquele clima.- Quem é a Carol?- perguntei assim que arranquei o carro.
-Quem?- me olhou com vergonha.
-A menina que você foi na festa semana passada?
-Como você sabe o nome dela pai?
-Se você não sabe, deixa eu te contar! Você tem uma mãe ciumenta que me ligou chorando porque o neném dela cresceu.
-Mentira né?- riu.
-Ela queria de todo jeito impedir você de ir nessa festa.- ri também, lembrando do desespero da minha mulher.
-Ela é só uma amiga.- deu de ombros.
-Na cabeça da sua mãe é outra coisa. Foi difícil convencer ela viu? Conversamos umas três horas seguidas.
-Você convenceu ela de deixar eu ir na festa?- me olhou espantado.
-Ou eu convencia ela que você cresceu e pode sair a noite, ou você ficaria pra sempre como bebê dela, sem poder sair depois das 6 da tarde.
-Obrigado.- ele sorriu.- Foi legal.
-Você pode contar sempre comigo Matheus, pro que precisar, sou seu pai, apesar de tudo.
Ele concordou com a cabeça e eu suspirei.
Realmente ele era igualzinho a mim, tanto na fisionomia quanto na personalidade.
-Vamos sair jantar fora hoje, tudo bem?- comentei quando chegamos em casa
-Nós quatro?- perguntou descendo do carro.
-Sim, você e a Valentina podem escolher o lugar, desde que seja algum que eu não saia todo arranhado ou quebrado, porque o Well ta de folga.
Ele concordou rindo e entrou em casa. Nina correu pros pés dele e Valentina veio pedindo colo.
-O que foi coisa manhosa?- a peguei no colo.
-Mamãe brigou comigo.- agarrou o meu pescoço.
-Sua filha é mais atrapalhada do que você.- Laura acusou nervosa e eu ri.
-O que aconteceu?
-Ela conseguiu derrubar esmalte no tapete Luan!
-Foi sem querer, não é Va?
-Foi.- respondeu manhosa.
-Amor, estressa com isso não! Se precisar compra outro.
-Cada vez que sujar vai sair comprando coisa nova agora Luan Rafael?
-Claro Lau, dinheiro não falta.- brinquei rindo e Matheus me acompanhou.
-Você fica achando essas desculpas só pra eu não brigar com ela Luan!
-Eu fazia a mesma coisa com o Matheus..- dei de ombros enquanto acariciava os cabelos da minha princesa.

Laura me encarrou brava e eu ri.
-Sua mãe vai brigar comigo por sua culpa.- brinquei
-Vai nada.- Valentina me abraçou mais forte
-Coisinha manhosa do pai.- beijei seu rosto

‪#‎Laura‬ ON
Fiquei muito feliz quando Luan chegou em casa e vi que ele e Matheus estavam se acertando, ele até tinha aceitado sair para jantar com nós, sendo que nos últimos dias ele só comia no quarto.
-To tão feliz em ver que vocês estão se acertando.- disse abraçando o Luan quando fomos para o quarto
-Eu também.- ele sorriu- Vocês são tudo pra mim.
-Tudo?- sorri
-Tudo!

-Que horas nós vamos sair?
-Ah, eu acho que lá pelas 7.
-Temos que ir tomar banho logo.
-Acho uma ótima ideia.- ele sorriu malicioso, me puxando pela cintura
-Nada disso Luan! Nós vamos se atrasar.
(...)
Fui a ultima me arrumar, já que tive que ir ajudar meus filhos.
Me vesti assim:

Dei uma conferida rápida em como estava e desci, pois meus filhos e meu marido já estavam me esperando.
-Uau, que linda.- Luan me deu um selinho demorado
-Tá linda mesmo mãe.
-Obrigada meus amores.- sorri
-Quando eu crescer quero ficar igual a mamãe, pra arrumar um namorado bem gato.- Valentina disse
-Pode ir parando com esse assanhamento menina.- Luan disse bravo e eu ri
Nosso jantar estava sendo maravilhoso, até duas mulheres nos interromperem para tirar foto com o Luan. Isso deixou Matheus irritado na hora, principalmente ao ver que as mulheres estavam dando em cima do Luan e fingindo que não perceberam que o Luan estava me um jantar com a família.
-Você vai deixar isso mãe?
-Calado Matheus.
Ficamos em silêncio até Luan voltar para a mesa.
-Elas não podiam esperar você terminar o jantar?- Matheus reclamou
-Eu não podia fazer nada filho. São minhas fãs.- Luan se desculpou
-Ah claro, fãs. Elas também pediram pra você seguir o fã clube delas ou só o instagram pessoal?- Matheus debochou
-Você sabe que eu não tenho culpa Matheus!- Luan disse bravo
A partir daquele momento nosso jantar já não era o mesmo, Valentina era a unica que nos distraia.
-Desculpa por isso amor.- Luan disse colocando o braço em volta do meu pescoço quando nossos filhos foram ao banheiro
-Tudo bem. Eu sei que você não tem culpa.- segurei o seu rosto e lhe dei um selinho demorado
-Eu te amo.- ele sussurrou com um sorriso que me deixava toda boba
-Eu também te amo Luan.- Luan me beijou mas eu o interrompi o beijo assim que vi que as crianças estavam voltando para a mesa
Luan encostou sua cabeça em meu ombro e continuou me abraçando.
-O Matheus vai ficar com ciumes da mamãe assim.- Valentina disse e Matheus riu
-E você do seu pai né?- brinquei

-Não tenho ciúme do meu pai.- deu de ombros e nós três rimos.
-Ciume é pouco!- Matheus brincou.
-Para mano, já falei que não tenho ciúme.- cruzou os braços e Matheus ergueu as mãos em sinal de rendição.
-Se você não tem ciúme então eu posso ficar abraçando a mãe assim?- Luan me abraçou mais forte.- E posso beijar ela assim?- encheu meu rosto e pescoço de beijos.
-Para pai!- Falou toda braba.- É feio fazer isso na frente das pessoas.
-Pelo menos ela sabe disso.- Luan resmungou e eu gargalhei.
-Acho que o ciumento aqui é outra pessoa viu?- brinquei.
-Você não ta com moral não viu? Deve ter planejado a morte de uma Carol de várias formas.
-Luan!- o olhei arregalada. Matheus não podia saber disso.
-O pai já me contou mãe.- Matheus riu.
-Amor.- falei envergonhada.
-Uai, não era pra falar?- se fez de sonso e olhei-o braba.
-Mãe, eu não tenho nada com a Carol tá? Relaxa.- Matheus falou prendendo o riso e eu fiquei ainda mais envergonhada.
-Vocês dois também né? Vivem brigando, mas quando é pra fofocar sobre o que eu faço esquecem de tudo. – revoltei e Luan voltou a me abraçar rindo.
Na saída do restaurante Luan foi parado novamente fazendo Matheus bufar e entrar no carro estressado.
-Matheus, se controla filho!
-Nunca da pra sair em paz, nunca!
-É o preço, agora para de reclamar!
Luan entrou no carro poucos minutos depois.
-Querem ir pra mais algum lugar?- Meu marido perguntou para os nossos filhos olhando-os pelo retrovisor.
-Não.- Matheus falou curto e grosso.
Luan suspirou levantando uma sobrancelha pra mim e eu dei de ombros.
-Vamos amor, eles tem aula amanhã.
Ele concordou dando partida no carro. Sabia que Luan estava tenso pelas reação de Matheus, já que ele não colaborava em nada, mas eu tentei o tranquilizar e sempre que podia Luan entrelaçava nossas mãos.
Depois que os dois dormiram eu fui atrás do meu marido que estava trancado em seu escritório.
-Posso entrar?- bati na porta.
-Entra Laura.- falou concentrado.
Sentei em frente ao meu marido que bufava olhando para o notebook.
-O que foi hein?
-Eu não to com cabeça pra nada.- apoio a cabeça entre as mãos.- Vou ficar louco Laura!
-O que você acha de deixar essas coisas pra amanhã então?- acariciei seu braço.- Desse jeito você não vai conseguir fazer nada que preste.
-Tudo bem vai.- se deu por vencido.
Fomos abraçados pro nosso quarto e daquele jeito ficamos na cama. Apenas trocando carinhos e beijos, sem ao menos trocar alguma palavra. Momentos como aqueles não precisavam ser descritos, apenas sentidos.

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Me desculpem por não postar ontem. Estava chovendo muito na minha cidade e a internet ficou horrível, não carregava nada :X

Dayane, eu faço faculdade de Publicidade e Propaganda ;)

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Beijoooooooooooooooooooooooooos da Faby e da Cela <3