Jogo do Amor: Capitulo 77

-Eu não!- disse firme- Para de rir Laura!- disse entre dentes, sentando ao seu lado
-Por que não?
-Porque... porque.- eu não conseguia pensar em nenhuma resposta inteligente- Porque eu prefiro dormir sozinho.
-Mas então porque quando a mamãe tá junto você nunca quer dormir sozinho?
-Porque tecnicamente a gente não dorme.- mal terminei a frase e Laura me acertou uma cotovelada, me fazendo soltar um gemido de dor
-Ham?- Matheus estava completamente confuso
-É mentira do seu pai filho! Ele dorme sim com o Rober.- Laura disse me fazendo engasgar com minha própria saliva
-Laura!- disse em tom de repreensão- O que ele vai pensar de mim?- cochichei
-Luan leva ele para o quarto do Rober.- Laura disse me ignorando

‪#‎Laura‬ ON
Luan levou Matheu, e voltou reclamando de eu ter falado para o Matheus que ele dormia com o Rober.
-Ninguém mandou você inventar uma desculpa furada só para ter sexo. - ri
-Não foi uma desculpa furada. Eu ia me sair bem.
-Ia nada! Agora vem cá.- coloquei meus braços em volta de seu pescoço e comecei lhe dar selinhos, ele me beijou em seguida
Acariciei sua nuca, dando continuidade ao beijo. Suas mãos foram parar em minha bunda e ele me ergueu.

-Nós estamos sendo uns pais muito egoísta.- disse entre os beijos

-Por quê?- ele me colocou na cama, ficando por cima de mim

-Devíamos estar cuidando do nosso filho.

-Não posso cuidar de uma criança de pau duro.

-Luan!- o repreendi

-Que foi?

-Você é muito sem vergonha!

-Você gosta!
-Você é um pai de família, precisa se comportar.- ri
-Ninguém manda ser gostosa assim.

-Você é insaciável...- ele me calou com um beijo

Sua mão já estava por baixo do meu vestido, apertando minha bunda.
Sua calça estava atrapalhando, mas pelo volume deveria estar mais do que duro.
Sua mão subiu tentando alcançar meu seio, mas como meu vestido era apertado no busto, foi uma tentativa falha.
-Droga, esse vestido está me atrapalhando.- ri
-Nem pense em rasgar!- eu disse o ajudando tirar meu vestido antes que fosse tarde mais
Depois que meu vestido foi tirado ele logo tratou de arrancar o sutiã do meu corpo, e abocanhou meu seio esquerdo enquanto apertava o direito.
Luan me beijou novamente, e enquanto nossas línguas se cruzavam de maneira feroz, senti a mão do Luan na minha intimidade, acariciando por cima da calcinha, me fazendo arfar. Luan afastou o tecido da minha calcinha tocando diretamente na minha intimidade mais do que molhada. Soltei um gemido, me contorcendo na cama. Ele tirou minha calcinha e me beijou, esfregando os dedos até minha entrada penetrando devagar, primeiro com um dedo e depois com dois.
Me agarrei mais contra Luan ao sentir seus dedos brincando dentro de mim.
-Não para!- gemi, sentido meu orgasmo se aproximar
Luan não parou até eu gozar, em seguida tirou seus dedos de dentro de mim, com um sorriso safado no rosto.Eu ainda me recuperava do meu orgasmo e nem havia visto Luan tirar sua roupa. Só percebi isso quando senti seu membro roça em minha intimidade. Ambos gememos quando ele finalmente penetrou seu membro em mim.

Nossos beijos eram interrompidos pelos gemidos que escapavam de nossos lábios. Luan diminuiu os movimentos.

-Cavalga pra mim?- ele pediu em um sussurro
Inverti nossas posições com ajuda dele. Luan jogou a cabeça para trás, quando comecei a cavalgar. Eu apoiava minhas mãos em seu peitoral, e Luan segurava meus seios com ambas as mãos.
Nossas posições foram trocadas mais um vez, e dessa vez atingimos o orgasmo.

(...)
Eu estava deitada sobre o peito do Luan, e confesso que não existia nada melhor do que estar em seus braços.
-Tá com sono amor?- Luan perguntou
-Nem um pouco. E você?
-Também não.- ele beijou minha testa- Quer conversar?
-Quero!
-Sobre o que?
-Sobre você!
-Sobre mim?
-É!
-Mas você já sabe tudo sobre mim. Eu sou o cantor mais gostoso do Brasil e ...
-Para besta.- ri- Eu quero saber sobre o que aconteceu por trás dos panos.
-Pra quê você quer saber disso Laura?
-Por que você nunca me fala nada do teu passado?
-Porque meu presente está tão bom para eu estragar falando do passado.
-Me conta vai? Por que você era tão revoltado?
-Eu não era revoltado.
-Não, você ainda é.- ri- Mas antes você simplesmente surtava com tudo e com todos.
-Ah você já sabe... Eu devo ser a pessoa mais insegura do mundo! E tudo isso piorou quando as pessoas começaram a me tratar como se eu fosse uma maquina de fazer dinheiro.
-Que pessoas?
-Todas as pessoas. Principalmente meu pai.- sou voz saiu falha- Tudo por causa da minha carreira.
-Você se arrepende de te der escolhido essa carreira?
-Não! De maneira alguma. Eu amo o que eu faço, e estou vivendo o que sempre sonhei.- ele suspirou fundo- Mas eu odeio as consequências que minha carreira trouxe para minha vida particular.
-Então você se dava bem com seus pais antes?
-Sim. Éramos uma família digna de um comercial de margarina.- ri de sua observação- Tudo estava indo bem. Meus pais sempre me apoiaram para eu seguir a minha carreira. Eles me ajudaram muito. Mas quando minha música explodiu no país inteiro e eu comecei a ganhar muito dinheiro, tudo mudou entre nós... Meu pai começou a querer me controlar. Ele criou uma imagem para mim, a qual me fazia seguir. E eu era adolescente, queria poder viver como tal.
-E sua mãe?
-Eu amo muito a minha mãe, mas infelizmente ela preferiu ficar do lado do meu pai em vez de me ajudar.
-Ela não te ajudou nem um pouco com isso?- perguntei surpresa
-No começo ela tentou me ajudar. E até tentava convencer meu pai que eu ainda era um adolescente. Mas como ela sempre foi completamente apaixonada, ela acabou sendo convencida por ele. E desde então eu passei odiar esses casais apaixonados. Eu dizia que nunca iria me apaixonar, porque eu não queria ser igual aos meus pais.
-Então é por isso que você tratava as mulheres com quem transava tão friamente?!- pela primeira vez eu estava entendendo a maneira como ele agia antigamente
-Exatamente!
-E sexo, bebidas e cigarros resolviam seus problemas?- perguntei lembrando-se do que ele fazia
-Não, mas ajudava eu fugir dos meus problemas. Eu me sentia muito sozinho.- pela primeira vez eu estava o entendo e vendo que sua vida nunca foi um mar de rosas
-Você não tinha nenhum amigo?
-Eu tinha o Testa. Ele é o único amigo que sempre esteve ao meu lado.
-E você podia agradecer ele não chamando ele assim.
-Testa é mais bonito do que Roberval.- ele riu
-Tadinho dele amor.- ri- E como era quando você ia pra casa?- perguntei voltando ao assunto
-Uma droga. Meu pai vivia me dando sermões por causa das polemicas que eu me envolvia. Às vezes ele ia atrás de mim na cidade que eu estava fazendo show.
-E o que você fazia?
-Eu sei que pela minha pose de antigamente você deve achar que eu enfrentava... Mas não. Como um covarde, eu simplesmente fugia. E foi em uma dessas fugas que eu encontrei você na balada.
-Você ainda se lembra?
-Lembro, lembro que quando eu te vi você despertou algo em minha que nenhuma mulher tinha despertado. Você me deixou louco.
-Louco pra transar comigo.- ri
-Mas é que com as outras mulheres era simplesmente como transar com uma boneca inflável. E com você foi diferente, tanto que eu me esqueci da bendita camisinha.- rimos -Depois da nossa noite, eu me peguei observando você dormir, e eu fiquei com raiva de mim mesmo. Eu fiquei louco com aquilo e minha reação foi te expulsar dali e te tratar igual às outras, mesmo sabendo que você era diferente.
-Você era pirado.- ri
-Realmente.- ele bufou
- E por que você me odiava tanto?
-Na verdade eu só achava que te odiava. O que eu tinha raiva era de ter sido forçado a me casar, não por ser você. Eu queria viver a minha vida de antes. Até eu começar me apaixonar por você, e abrir os olhos, então vi que tudo que eu mais precisava estava na minha frente todos esses anos e só eu não enxergava. E pela primeira vez eu me sentia completo. Eu tinha a minha família e estava mais feliz que nunca, ai eu pisei na bola e você foi embora, eu queria morrer. Eu sabia que minha vida iria voltar ser aquele inferno. Mas eu tive a sorte grande, e hoje você está aqui comigo, e eu vou fazer o possível para não te decepcionar mais. - o encarei sem saber o que dizer e ele me beijou, um beijo calmo que acabou em selinhos.- Agora é sua vez!
-Minha vez?
-Sim. Eu também quero saber o que aconteceu no seu passado.
-Ham, não tem muito o que contar.
-Sempre tem!
-Você já sabe... Sou filha de uma prostituta e um viciado. E minha vida foi como você deve imaginar. Em uma favela, no meio de tudo o que não presta. Eu odiava tudo aquilo, mas era a minha realidade, não tinha como fugir. Até que eu conheci o...- parei de falar, eu realmente não queria falar sobre aquilo com ele
-Conheceu o Lucas!
-Isso.
-E?
-Luan tem certeza que quer saber disso mesmo?
-Tenho! Mas se você não quer falar... Tudo bem.
-Eu prometo que um dia vou te contar tudo. Não fica chateado tá? Eu sei que você se abriu pra mim, mas não é legal falar de ex, e eu não estou preparada para falar sobre isso.
-Eu sei. Acho que também não estou preparado para ouvir.

Beijei seu rosto e ele sorriu amarelo.
-E o seu irmão?
-Ta namorando.- fiz bico.
-Não isso amor.- ele riu.- Como ele lidava com a situação de vocês?
-Ele sofreu muito! Quem cuidava dele era eu, passávamos o dia na rua tentando ganhar dinheiro de alguma forma.
-Ele se da bem com a sua mãe?
-Não muito, ele não aceita o fato da nossa mãe ser prostituta.- dei de ombros.- Apesar do mundo em que vivíamos o Guilherme sempre acreditou em amor verdadeiro, sempre acreditou que formaria uma família e seria feliz, ele se baseou nisso e nunca se deixou levar por aquele mundo, graças a Deus.
-Você não acreditava em amor verdadeiro?
-Não, acreditava em um amor, mas não em um amor verdadeiro, daqueles que as pessoas vivem felizes para sempre.
-E agora você acredita?
-Acho que sim.
-Acha?- ele me olhou assustado.
-Ah Lu, sei lá.- mordi o lábio.- Eu não tenho uma prova concreta sabe?
-Mas você me ama, não ama?
-Com todas as minhas forças amorzão.- sentei sobre a sua barriga e ele me olhou safado.-Vem tomar banho comigo!- beijei seu rosto.
(...)
-Quem vai no avião hoje?
-A Dagmar e o Testa.- Luan revirou os olhos.
-Precisamos fazer a lista de convidados amor.
-Já?
-A Bruna ta me pedindo a uma semana isso.
Ele riu.
-Tudo bem então.

Durante a viagem fomos organizando a lista de convidados. O Luan teve mais trabalho com isso, já que praticamente todos os convidados eram amigos dele, e minha lista não chegou a vinte pessoas.
-Eu tenho mesmo que convidar meus pais?- estávamos falando baixinho, já que o resto do pessoal dormia.
-É claro que sim! E vê se não vai brigar com eles na nossa festa.
-Tudo bem, eu vou tentar.- ele bufou
-Já terminou sua lista de convidados?
-Acho que sim. O resto as meninas decidem quem mais vão convidar, já que elas estão organizando tudo.
-É mesmo!
-Só acho que o Testa não vai gostar das pessoas que a Juliane vai convidar.- rimos
-Não vai demorar pra esses dois namorarem.
-Como assim? Não vai me dizer que a Juliane está gostando do Testudo?!- ele disse um pouco alto e eu tapei sua boca com a mão, agradeci mentalmente por Rober estar dormindo
-Luan é segredo! Nem pense em contar pra ele.- disse o mais baixo possível
-Tá bom!
-Se você contar eu juro que vou deixar você sem sexo por dois meses.
-Prometo não contar!- ele ergueu as mãos, em rendimento- Isso é golpe baixo muié.
-Essa é a maneira de ameaçar um tarado.- ri
-Por que você fica falando que eu sou um tarado?
-E você não é?
-Claro que não. Por que você acha isso de mim?- ele riu
-Talvez pela tua facilidade de ficar de pau duro, mesmo tendo sido quase um fumante.
-Eu sei que você isso te surpreende... Garanto que o Lucas era brocha.
-Sabe que não.- o provoquei
-Eu sei que sou melhor que ele. Tanto que você não resistiu a mim!
-Besta.- ri

Era a primeira vez que o Luan citava o nome do Lucas em tom de brincadeira, e não com o receio de antigamente. Eu estava feliz em ver que ele tinha entendido que eu jamais voltaria para o Lucas, e que agora era somente ele.

-Onde estamos?- perguntei quando o avião pousou
-Porto Alegre!- Luan respondeu
-Já chegamos?- Matheus perguntou coçando os olhos, se despertando.
-Já filho!
-Vem, o pai te leva.- Luan disse pegando Matheus no colo
-O carro que vai levar vocês ao hotel é aquele.- Dagmar disse apontando para o carro, ao sairmos do avião
Quando chegamos ao hotel Matheus reclamou dizendo que não queria ir ao show.
-Ele está cansado com essa rotina.- disse quando Matheus foi tomar seu banho
-Eu não devia ter feito vocês viajarem comigo por todo esse tempo.
-Que isso amor. Ele ama estar viajando com você. Mas ele é criança, não tem como acostumar com essa sua rotina louca.
-Eu sei. – ele sentou na cama- Fora o show de hoje só tem mais um em Minas, então voltamos para casa. Mas se você quiser voltar com ele hoje, tudo bem.
-Não precisa, ele aguenta mais uns dias.
-Eu quero curtir ele mais um pouquinho. Ainda mais que nós vamos viajar sem ele.
-Pois é. E vê se não faz o menino dormir no quarto do Rober, de novo.
-Eu vou tentar.- ele riu- Você vai ficar com ele?
-Vou sim!
-Quer um carro pra vocês dar uma volta pela cidade?
-Pode ser.
-Ele deve estar cansado de ficar trancado dentro de um hotel.
Quando Matheus saiu do banheiro, Luan foi tomar seu banho.
-Filho, você quer sair?
-Quero!- ele levantou da cama- O pai vai junto?
-Não filho. Seu pai tem que ir para o show. Tudo bem?
-Aham.
-Então você precisa vestir uma roupa.- dei um tapa na sua bunda, já que ele estava só de cueca
-Para mãe.- ele riu- Posso escolher minha roupa?
-Pode filho!
Indeciso como o pai, Matheus acabou demorando vários minutos para escolher a roupa, e acabou optando por um look assim:

-Olha que chique que está meu filho.- Luan brincou ao sair do banheiro

-Fui eu quem escolheu minha roupa.- ele se gabou
-Tem bom gosto igual o pai.
-É convencido igual ao pai, isso sim.- ri
-Você viu filho? Ela está contra nós. O que a gente faz com ela?
-CÓCEGAS!- antes que eu pudesse reagir eles pularam em cima de mim, me fazendo cócegas.
Mesmo eu gritando e me debatendo, eles param de me fazer cócegas quando eu estava quase sem ar.
-Isso não tem graça!-disse brava, e eles ainda riam- Vocês estão descabelados seus chatos!- ri
-A mamãe tá pior.- Matheus riu
Fui para o banheiro tomar meu banho e gastei bastante tempo para conseguir desembaraçar meu cabelo. Depois, me vesti assim:

Quando sai do banheiro encontrei o Luan dando um beijo no nosso filho.
-Já está indo?
-Preciso.- ele fez bico.-Até depois.

-Bom show amor.- sorri e ele beijou minha bochecha.
-Se cuidem.
-Você também.
Aguem começou a bater na porta e o Luan foi para o show.
-Mamãe, eu to com fome.- Matheus reclamou.
-Vamos jantar então meu amor.
Passar a noite só com o meu filho, sem a loucura dos shows que estávamos vivendo essas ultimas semanas foi bom. Matheus estava animado, sua doença não dava mais nenhum sinal e era uma benção.
Matheus dormiu agarrado ao meu pescoço enquanto assistíamos um filme, ainda estava acordada quando o Luan chegou.
-Oi.- ele sussurrou e veio me dar um beijo.
-Oi amor.- sorri.- Tudo bem?
Ele concordou e passou a mão nos cabelos ralos do nosso filho.
-Vai tomar um banho vai.- acariciei seus ombros.
-To fedido?- fez careta.
-Ta suado amor.- ri. Vai lá.
-Ta.- ele sorriu me dando um selinho e foi para o banheiro.
Notei que ele esqueceu de levar a toalha e sua roupa, então deixei o Matheus ainda deitado na nossa cama e separei uma cueca, uma blusa e uma calça de moletom por estar frio e levei junto com a toalha para o banheiro.
Luan me olhou assustado quando eu entrei mas sorriu.
-Vem tomar banho comigo.- falou manhoso.
-Já tomei amor.- olhei-o tentada, aquele homem me tirava do sério.
-Vem muié.
-Não amor, o Matheus ta dormindo.- deixei a sua roupa sobre o bancada e sai do banheiro antes que não resistisse.
Luan demorou mais um tempo e quando voltou estava com o nariz vermelho.
-Isso tudo é frio?
-Odeio o frio.- ele resmungou.- Vou levar o Matheus pro Rob...
-Não vai não!
-Mas amooor...
-Não vai morrer se ficar um dia sem sexo!
-Mas...
-Coloca ele na cama ali.- apontei para um cama de solteiro que tinha no quarto.- E sem discutir.
Ele pegou o Matheus resmungando e fez o que eu mantei, encheu nosso filho de cobertas e antes de vir deitar beijou a testa dele. Sorri vendo aquela cena.
Luan apagou a luz e se jogou correndo na cama.
-Medo do escuro amor?- brinquei.
-Aah engraçadinha, é frio tá?- ele me abraçou e encostou o rosto no meu ombro que estava gelado mesmo.
-Nosso amor.- me assustei e virei pra ele.- Ta congelando.
-Isso que você não viu lá fora. Tava todo empacotado no show e ainda tava frio.
-Tadinho dele gente.- beijei seu rosto.
(...)
-Amor, preciso ir na farmácia, fica com o Matheus?
-Fico né, não posso ir.
-Não vou demorar.- beijei ele e sai
Como a farmácia não era longe do hotel fui andando, passar semanas de avião pra hotel, hotel pra avião não era a melhor coisa do mundo, aproveitei para "respirar um ar novo" um pouco.
Decidi passar no banco no caminho, mas quando estava prestes a entrar senti alguém me puxando, me assustei de imediato, mas escutei uma voz que eu nunca iria esquecer.
-Ta doida Laura?
-Me solta Lucas!