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sexta-feira, 30 de maio de 2014

Capitulo 14

Senti uma dor insuportável enquanto a Bruna gritava. Laura estava em pânico e meu braço sangrava.
-PRO CARRO!-Lucas gritou de longe e em seguida ouvimos mais alguns tiros.
Fui tentar me mexer e puxar as meninas mas meu braço estava paralisado e a dor me dominava por completo, a vontade de chorar era imensa.
-Luan vem!- Laura tentou me puxar.
-Ta doendo demais!
-VEM!- Ela gritou e me puxou com força me colocando no banco do passageiro, Bruna entrou chorando logo atrás, seguida de Laura que entrou tirando sua jaqueta.
-O que você ta fazendo?- Me assustei.
-O sangramento precisa para Luan!- ela olhou pro meu braço que ainda sangrava.
-Tira o carro daqui primeiro.- sussurrei.
Ela fez o que eu falei na maior velocidade possível, depois de uns 2 km ela parou.
-Me dá seu braço.
-Eu não consigo mexer.
-Eu preciso achar um hospital.- ela reclamou enquanto apertava o meu braço com a sua jaqueta.
-Ta doendo!- Reclamei.
-Vai ter que aguentar, preciso estancar o sangue Luan!
-A bala ta no meu braço.
-Eu vou achar um hospital, mas agora você vai ter que aguentar!- ela falou tirando a arma que estava no meu bolso, pegando a dela e jogando pra fora do carro.
Bruna não parava de chorar, fui olhar pra ela quando a Laura arrancou novamente com o carro mas mexi meu braço e ele doeu muito, me fazendo gemer de dor.
-Fica quieto Luan!- Laura rosnou.- Bruna o pior já passou, agora para de chorar porque o único que pode fazer isso agora é o Luan!
Falando isso Laura ficou quieta, parecia estar escutando alguém, só ai que eu lembrei que ela estava com a escuta de Lucas.
-Ta tudo bem!- ela respondeu depois de alguns minutos.- Eu preciso de um hospital, eu vou pra lá levar o Luan.- ela escutou mais alguma coisa.- Eu vou levar Lucas, não dá pra deixar assim!
O silêncio predominou no carro, eu gemia de dor e minha vista estava começando a embasar. Tive a impressão que logo desmaiaria.
-Laura- sussurrei.
-Que foi?
-Eu acho que vou desmaiar.
-NÃO VAI NÃO!- Ela gritou, eu assustei.- Bruna vai falando com o Luan, faz ele responder!
-Como?
-Qualquer merda Bruna!- ela rosnou.- Luan vai falando qualquer coisa, cantando, sei lá. Mas tenta ficar acordado.
-Ta doendo demais.
-Já estamos chegando na cidade!
Laura ia falando comigo, mas depois de um tempo eu não consegui mais responder.

‪#‎Laura‬ narrando.
Quando chegamos no hospital Luan não respondia mais. Eu estava entrando em desespero. Ele podia ser o monstro que fosse, mas era o pai do meu filho e se não fosse por ele eu não estaria viva naquele momento.
Os enfermeiros levaram Bruna e Luan para sua respectivas salas, Bruna só foi examinada e Luan iria passar por uma cirurgia de emergência pra retirar a bala. Eu fiquei andando de um lado pro outro do hospital por mais de uma hora até Lucas chegar onde eu estava.
-Ei minha pequena, como você está?- ele me abraçou forte e eu não consegui mais segurar minhas lágrimas.
-Ele me salvou Lucas!
-Eu vi.- ele suspirou.- Como ele está?
-Em cirurgia.- sequei minhas lágrimas.- ele desmaiou no caminho.
-Eu falei pra você ir conversando com ele, Lau.
-Não adiantou, ele tava perdendo muito sangue.
-Vai ficar tudo bem.- ele me abraçou novamente.
-Não quero que o Matheus fique sem pai.
-Ele não vai ficar sem pai, não vai pelo lado negativo!- ele beijou minha testa.
-Como você está?- olhei-o.
-Tudo bem, uma bala só pegou de raspão na minha perna.
-Vai examinar isso.
-Ta tudo Bem Laura.
-Mas...
-Ta tudo bem! Mas eu preciso te falar uma coisa.
-O que?- me assustei.
-Eu matei o Felipe.- ele sorriu vitorioso.- Mas eu vou ter que sair do país.
Meu mundo parou, ele mal tinha voltado pra minha vida e já fugiria de novo.
-Não Lucas, por favor.- o abracei forte.
-Um mês, eu vou voltar, prometo;
-Da ultima vez você prometeu e voltou depois de 5 anos!
-Vai ser diferente amor.- ele me deu um selinho.- No máximo um mês, só até a poeira baixar.
-Promete?- pedi já chorando.
-Prometo! Eu vou manter contato durante esse tempo também, eu tenho seu número.
-Quando você vai?
-Vou deixar vocês em Londrina e vou!
Um enfermeira se aproximou.
-Você é a esposa do Sr. Santana?- ela perguntou
-Sou sim. 
-Vim avisar que ele já está no quarto. A cirurgia já foi feita. 
-Eu posso ver ele?
-Claro. Me acompanhe.
-Como ele está?
-Ele está um pouco fraco, pois perdeu bastante sangue. Mais a cirurgia ocorreu bem.
Entrei no quarto que Luan estava. Me aproximei dele.
-Laura?!- ele disse fraco
-Oi Luan.- um nó se formou na minha garganta e eu senti vontade de chorar- Como você está?
-Eu to bem.- sem pensar em nada o abracei, cuidando pra não encostar no braço que estava enfaixado
-Luan você me salvou.- eu já chorava
-Você também.- ele sorriu fraco
-Eu? Por quê?
-Você não quis atirar em mim.- me afastei dele
-Vo... você estava acordado?
-Sim.
-Me desculpa? Por favor me desculpa?- voltei o abraçar- Eu jamais faria isso com você.
-Laura, tá tudo bem.
-Não, não está nada bem.- sentei na cama
Ele aproximou sua mão no meu rosto, enxugando minhas lágrimas.
-Por quê? Por quê você está sendo tão gentil comigo?
-Eu não sei.- ele sorriu- Cadê a Bruna?
-Está internada, em observação por causa do susto. Mais está tudo bem com ela.
-Eles não machucaram ela?
-Não.
-E meus pais foram avisados?
-Eu liguei pra eles. Eles já estão vindo.
-E agora provavelmente eu vou ter que ficar em Londrina, pra minha mãe me ajudar.
-Não, não Luan. Me deixa cuidar de você?
-Laura...
-Por favor? É o mínimo que eu posso fazer.
-Tudo bem.
-Obrigada.

Luan não demorou a dormir por conta da cirurgia, deixei-o sozinho e me conduzi para a lanchonete. Estava a horas sem comer, ainda estava meio abalada com tudo o que aconteceu, mas não podia me dar o luxo de ficar com fome. Quando estava voltando para o quarto escutei meu filho gritando por mim, olhei e ele vinha correndo em minha direção.
-Meu amor!- o abracei apertado.
-Saudades mamãe!- ele falou me dando um beijo no rosto.
Suspirei tentando segurar o choro. A cena da minha quase morte veio novamente em minha mente no momento em que escutei a voz do meu pequeno.
-Mamãe também estava com saudades meu amor!- beijei sua cabeça..
-Cadê meus filhos?- Marizete perguntou, era nítido o desespero em sua voz.
-Eles estão bem!- tentei a tranquilizar.- Bruna está no quarto e Luan está dormindo por conta da cirurgia.
-Vamos ver a Bruna então!- Marizete informou e saiu atrás de seu marido que conversava com a enfermeira no balcão.
-Quer ir ver o papai?- perguntei pegando Matheus no colo.
-Quero!
-Vamos em silêncio tudo bem? Ele estava dormindo.
-Ta bom mamãe!
Ao chegarmos no quarto encontramos Luan do mesmo jeito que eu o deixei minutos atrás.
-Da um beijo no seu pai, filho!- mandei o colocando sentado na maca em que Luan estava.- mas cuidado com o braço!
-Por que o papai está aqui mamãe?- ele perguntou baixinho esticando os braços em minha direção.
-Ele se machucou filho!- peguei-o colocando sentado em meu colo em uma poltrona.
-O que ele fez?
-Foi ajudar a mamãe e machucou o braço.
-Ele vai ficar com logo?
-Vai meu amor, mas enquanto ele não ficar nós vamos cuidar dele, ok?
-Eba, ta bom mamãe!
-Você se comportou com a sua avó?
-Sim mamãe, mas estava chato.- ele fez bico.
-Sua vó estava preocupada com a sua tia amor, mas quando voltarmos pra casa mamãe vai brincar um monte contigo, ok?
-Ok mamãe! Eu posso deitar junto com o papai?- ele pediu de um jeito meigo.- to com saudades dele.
-Acho que não tem problema.- respondi depois de relutar um pouco.- mas você tem que ficar bem quietinho, pra não incomodar ele.
-ta bom mamãe!
O coloquei deitado ao lado de Luan e ele ficou quietinho, com os braços por cima do peito de Luan.

(...)
Depois de dois dias voltamos pra São Paulo. E infelizmente a família do Luan foi junto.
Eu e o Luan estávamos em todas as notícias, sendo os salvadores da Bruna. E Luan estava taxado como meu herói, por ter salvado minha vida. 
Lucas tinha saído novamente do país, e o que eu mais temia era ele demorar pra voltar como da outra vez. 
O clima em casa estava estranho. Eu e o Luan quase nem conversávamos, nem mesmo para brigar. A família do Luan ainda me tratavam com indiferença. 
Eu preferia nem me olhar no espelho, pois minha situação provavelmente era terrível, pois estava sem dormir de verdade à dias. 
Sentei no sofá, e alguns segundos Bruna entrou na sala e sentou do meu lado.
-Laura.- ela me chamou
-O que foi?- perguntei olhando pra ela
-Obrigada.- ela deu um meio sorriso- O Luan me contou. Eu sei que se não fosse por você eu ainda estaria lá. 
-De nada.- sorri
Nenhuma de nós disse mais nada. Ficamos vendo TV em silêncio, até os pais do Luan descer as escadas carregando as malas. 
A despedida demorou alguns minutos, Marizete não queria deixar o filho, e isso eu entendia. Mais depois de algumas lágrimas e muitos abraços em Luan, eles foram embora.
-Tá doendo o braço?- perguntei
-Só quando o efeito do remédio acaba.
-Se precisar de alguma coisa é só pedir.
-Laura você precisa dormir.
-Eu sei.- sorri
-Dona Laura por quê a senhora não vai descansar? Eu cuido do Matheus.
-Tem certeza?
-Tenho sim. Vai lá.
Concordei com ela e fui para o quarto. Assim que deitei na cama eu apaguei.
Acordei com o reflexo do sol batendo no meu rosto, é eu tinha dormido de mais. Olhei no relógio e já era meio dia. 
-Droga.- exclamei
-O que foi Laura?- Luan estava deitado ao meu lado vendo TV, que mais um vez estava passando um reportagem sobre o Luan
-Eu dormi de mais.- disse me sentando na cama- Merda, você tomou os remédios? 
-Tomei, relaxa Laura.
-Eu tenho que cuidar bem do "meu herói"- disse pela reportagem que estava passando, ele sorriu
-Desse jeito acho que vou ter que te salvar mais vezes.- rimos

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Amores eu sei que os capítulos estão pequenos, mais no final de semana vou tentar compensar vocês ;)
Não deixem de comentar...
Beijooooooooooooos da Faby e da Cela ♥

terça-feira, 27 de maio de 2014

Capitulo 13

-Eu não posso fazer isso- disse abaixando a arma.- Eu não vou fazer isso.
Ele não disse nada, apenas foi para o banco do motorista.
-Você vai dirigir agora? É madrugada.
Ele não disse nada, apenas ligou a van e voltou para estrada. E eu preferi voltar a dormir. Acordei novamente quando ele estacionou a van.
-Vai aonde?- perguntei
-Comprar comida.
-Eu vou junto.- disse vestindo uma jaqueta, provavelmente do Luan
Sai da van e o acompanhei. 
-Aqui não tem nada. Aonde você vai comprar comida?
-Tem um mercadinho à algumas quadras daqui.- ele disse ainda tem o olhar pra mim
-O que foi Lucas? Eu não acredito que você tá assim porque eu não quis matar o Luan.- disse brava
-Laura, ele acabou com a sua vida!
-Ele me deu a vida Lucas!
-Não vem em dizer que você se apaixonou pelo cantorzinho, pelo amor de Deus, Laura!
-Eu nunca vou me apaixonar por ele!- rosnei- Mas foi ele quem me deu o Matheus, eu não posso tirar a vida do pai do meu filho Lucas!
-Foi ele quem acabou com a chance de nós dois vivermos juntos!
-Foi meu pai quem fez isso, se é que eu posso chamar aquilo de pai!
-Eu posso matar o Luan por você!
-Não vou deixar meu filho órfã de pai.
-Você tem certeza?
-Lucas, quer matar alguém mata aquilo que dizem ser meu pai, o Felipe, sei lá, mas para, você não vai matar o Luan, não quero fazer o Matheus sofrer mais do que ele já sofre com a ausência do Luan.
-Ta vendo, ele faz seu filho sofrer, faz você sofrer e nos impede de ficarmos juntos.
-Se você não tivesse sumido quem sabe nada disso tivesse acontecido.
-Eu não sumi Laura, você sabe o que aconteceu!
-Você tinha me prometido que voltava.
-E eu não voltei? Não estou aqui agora?
-Você demorou 5 anos Lucas!
- Por acaso você me esperou?
-Eu já te contei a porcaria da história da minha vida, já te contei tudo o que aconteceu. Você que eu não te esperei porque eu fui obrigada a casar, porque eu engravidei Lucas.
-Eu não consigo entender você, não consigo!- ele bufou .
-E eu não estou te reconhecendo.
-Por que eu estou agindo assim? Você imagina o que é encontrar a pessoa que você mais ama casada e com um filho que não é seu? Você não faz ideia do que eu senti.- parei na sua frente, seus olhos estavam lacrimejando 
-Lucas- coloquei meus braços em volta de seu pescoço- Tudo o que mais queria é que meu marido fosse você, e que o Matheus você filho seu. Mais eu não posso mudar o que aconteceu, não posso. 
-Só me diz uma coisa.
-O que?
-Que me ama.- ele sorriu torto
-Eu te amo, te amo muito. 


Fomos ao mercadinho, compramos um monte de guloseimas, e então voltamos pra van.
Luan já tinha acordado, e pela sua cara achou que nós tinha abandonado ele.
-Está com fome? Compramos um monte de coisas.- disse colocando as sacolas em cima do banco
-To sim.
(...)


Passou-se mais três horas, e eu já estava querendo pular daquela maldita van. Até que finalmente o Lucas parou. 
-O que vai fazer agora?- perguntei
-Agora vamos de helicóptero.
-O que? Por que?
-Se continuarmos indo de van vamos demorar dias pra chegar lá.- ele desceu da van- Vou lá ver se está tudo certo.
-Laura eu não vou de helicóptero.
-Por quê?
-Eu jamais vou embarcar naquela coisa.
-É igual avião Luan.- ri
-É nada. 
-Luan é pela tua irmã.
-Ah meu Deus. Em vez de eu salvar ela, eu vou acabar morrendo.
-Eu não acredito que você tá com medo. Que tipo de homem é você?
-Do tipo que tem medo de altura.
-Um cometa passou pela terra e te transformou em um garoto novamente.- disse pegando minha mochila e saindo da van
Tudo estava confuso pra mim. Lucas tinha surtado, e Luan estava agindo como um garoto. Eu estava me sentindo presa dentro de um filme idiota, e que parecia não ter um final agradável.

Fomos para o helicóptero. 
-Você que vai pilotar essa coisa?- Luan perguntou pro Lucas
-Sim. Por quê?
-Nada não.- Luan disse apertando minha mão
-É sério que você não tá nem com um pouquinho de medo?
-Eu não.
-Eu não entendo as mulheres. Tem medo de filme e de voar nessa coisa não.- ri
Sobrevoamos por algumas horas, e então seguimos viajem com outra van. Eu dormi o resto da viajem. Quando acordei a van estava parada.
-Aonde estamos?- perguntei me despertando
-Chegamos.- Lucas disse
-Aonde ela está?
-Naquela casa.- ele apontou
Estava escuro, e eu consegui ver com dificuldade a casa. Lucas colocava munição nas armas enquanto Luan observava cada movimento. Lucas entregou um revolver pra mim outro pro Luan, que ficou receoso com aquilo.
-Você não vai precisar usar. Ah não ser que algo aconteça. 
-Qual é o plano?- perguntei
-Vocês terão que tirar a garota da casa.
-Como assim 'vocês'? Você não vai junto?- perguntei
-Na casa só tem dois caras do Felipe. Aquele que está no portão- ele apontou- Ele é dos meu, então você passam direto. Quando vocês tirarem a garota da casa vocês fogem com aquele carro.- ele apontou para um gol em frente a casa vizinha
-E você?
-Eu vou estar resolvendo os meus problemas.- ele pegou uma metralhadora- O resto da gangue, incluindo Felipe, vai chegar daqui exatamente um minuto
-Ai meu Deus. Desse jeito vamos acabar sendo atingidos por alguma bala.
-Vocês tem que sair para o lado esquerdo, porque o tiroteio vai ser do lado direito. Entenderam?
-Sim.- Luan respondeu
-Coloca essa escuta- Lucas me entregou uma escuta- Assim se acontecer algum problema tem como comunicar. 
Eu e o Luan rapidamente colocamos uma touca, e pegamos algumas ferramentas. 
-Vocês precisam ir, agora!- Lucas avisou 
Saímos da van.
-Você está preparada?- Luan perguntou segurando minha mão
-Estou. E você?
-Também!
-Está me ouvindo?- Lucas perguntou 
-Sim.
-Entrem pelos fundos. Sejam rápidos que os caras ainda estão na cozinha.
-Vamos entrar pelos fundos.- avisei Luan
Não fui difícil, em questão de segundos estávamos dentro da casa. E tivemos sorte, pois no primeiro quarto que entramos encontramos elas.
-Fica calada Bruna.- Luan cochichou enquanto desamarrávamos ela
-Saim da casa, agora.- Lucas disse assim que terminamos de soltar ela, em seguida ouvimos tiros um dos caras da casa vindo pro quarto
Eu e o Luan saímos da casa correndo, puxando Bruna pelos braços. Luan bateu a porta na cara do homem que vinham logo atrás de nós. Tudo o que eu ouvia agora era tiros. 
-O carro está a dois metros daqui. Vamos ter que correr até lá.- Luan disse
-Tudo bem.- concordei
Começamos ir em direção do carro nos escondendo dos tiros, e parecia que o carro ficava cada vez mais longe.
-A gente vai morrer- Bruna choramingava
-LAURA CUIDADO- Lucas gritou, e senti alguém me puxando

#Luan ON

Estávamos quase chegando no carro, quando vi que Laura ia ser atingida por um tiro. Tudo que consegui fazer foi puxar ela, protegendo sua cabeça com meu braço, em seguida fui atingido por um tiro no braço. 
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Laura não quis matar o Luan e depois ele salvou ela :3
Amores a Cela tá sem not, então tenham paciência. 
Agradeço a compreensão que infelizmente não é todos que tem. 
Beijoooooooooos da Faby e da Cela ♥

sábado, 24 de maio de 2014

Capitulo 12

-E quem foi?
-Lembra do Felipe?- Felipe fazia parte da gangue do Lucas anos atrás, mais acabou traindo Lucas e criou sua própria gangue
-Lembro sim.
-Então, foi ele.
-E como você descobriu isso?
-Eu tenho um dos meus caras infiltrados na gangue do Felipe.
-Esse sequestro vai ser o maior da história do Brasil.
-E por que ninguém ligou pedindo a recompensa?
-Quando mais demora, mais vão pagar por ela.
-Você tem que ajudar Lucas.
-Pensei que não gostasse do Luan e da família dele.
-E não gosto, mais eu não tenho coração de pedra né.- ele me olhou torto- Você vai ajudar né amor?- lhe dei um selinho
-Bom, de qualquer maneira eu ia impedir isso, então eu ajudo.- ele disse sem a menor empolgação
-Por quê você quer impedir?
-Eu quero me vingar desse traidor.
-Ok. Eu vou contar pro Luan.
-O que?
-Claro. Não tem como não contar isso pra ele.
-Ai, eu mereço.- ele suspirou fundo- Tudo bem, mais só pra ele. Se não vai dar merda.
-Tá.- sorri
-Por quê você tá empolgada com isso?- ele riu
-Porque eu sempre quis ir em uma missão com você, e você nunca deixava.
-E quem disse que eu vou deixar agora?
-É claro que vai.- o beijei
-Você é muito convencida sabia?
-Sabia.- ri
-Boba.- ele me beijou
-Ah você já sabe aonde eles levaram ela?
-Sei.
-Aonde?
-No interior de Goias.
(...)
-Luan eu preciso conversar com você.
-Depois Laura.- ele disse voltando a prestar atenção na TV
-Luan é sobre a Bruna.
-A Bruna?- ele disse alto
-Luan fala baixo. Vamos lá pro quarto.
Deixamos Matheus vendo TV e fomos para o quarto.
-Me diz logo Laura.
-Eu sei de alguém que sabe aonde a Bruna está.
-Sério? Você não tá brincando não?
-Não Luan, é sério.
-Então temos que avisar a policia- ele disse já saindo do quarto
-Ei, volta aqui.- puxei ele
-O que foi?
-A policia e ninguém vai saber disso.
-Por quê?
-A gente vai ir atrás dela.
-Como assim?- ele não estava entendendo nada
-Senta aqui- ele sentou na cama e eu sentei ao seu lado
-Como você descobriu isso?
-Quem sequestrou a Bruna é inimigo de um amigo meu.
-Quer dizer que seu amigo é bandido?
-Nossa até que você não tá lerdo hoje.- ri
-Ha, ha, ha muito engraçadi... Pera lá, seu amigo é bandido? Tipo um bandido mesmo?- tive que rir da cara que ele fez
-É sim. E você não vai contar isso pra ninguém, ou ele acaba com você.
-Eu não vou contar pra ninguém.
-Nossa, você tá tão covarde. O que deu com aquele machista que eu casei?
-Não me provoque Laura.
-O que foi? Será que tudo aquilo era fachada? E que você não passa de um filhinho da mamãe?
-Escuta aqui Laura- ele me jogou na cama ficando por cima de mim- Você não vai falar comigo assim.
-Quem não vai falar comigo assim é você idiota. Ou então esqueça de achar sua irmã. E tem mais, não acha que isso vai sair de graça.
-Quanto você quer?
-Não é quanto eu quero. É o que eu quero.

-E o que você quer?
-Quero que você e sua família para de me tratar como seu eu fosse uma vadia qualquer- o empurrei com força de cima de mim- Ou então- fiquei por cima dele- Seus pais vão saber como filho querido deles se comporta
-Você está me ameaçando?- ele voltou a ficar por cima de mim
-Veja isso como quiser.- o empurrei e levantei da cama, ele fez o mesmo
-Resolveu soltar as azinhas?- ele sorriu irônico, eu não pensei duas vezes e lhe dei um tapa na cara



-Escuta aqui- ele segurou meus braços com força- Mulher nenhuma bate em mim- ele estava com muita raiva
-E o que você vai fazer? Me bater?- ele soltou meus braços- Não seja covarde. Me bate. ME BATE SEU IDIOTA.- ele me puxou com força, me beijando



Senti o desejo me atingir mas tentei impedir o Luan. Mas ele tinha mais força do que eu e não consegui o empurrar.
-Para Luan!- virei meu rosto, ele riu sarcástico.
-Agora eu vou te mostrar quem é o filhinho da mamãe.- ele me jogou com força na cama me beijando. Suas mãos envolveram meu corpo e pegaram meus seios enquanto sua boca veio para meu pescoço e ombro, beijando e dando mordidas de leve.
Em poucos segundos me vi sem roupa. Ele me puxou para a beirada da cama, afastou minhas pernas e se ajoelhou no chão na minha frente. Em segundos, estava me chupando. Segurei seus cabelos, eu gemia alto. Eu me curvei para cima. Senti como se a língua dele estivesse vibrando quando gozei, gritando de prazer até me encostar na cama.
Eu estava sem ar de novo. Sem aviso ele enfiou seu membro dentro de mim. Eu estava tão excitada que entrou com facilidade, mas dei um grito de surpresa e cravei as unhas na sua costa quando ele começou a se mexer.
O desejo estava em nós dois e muito forte. Transamos por mais de uma hora e depois acabamos dormindo o resto da tarde, acordamos com Matheus batendo na porta do quarto.
-MAMÃE! PAPAI!- Ele gritava.
-Luan.- cutuquei ele que demorou um pouco pra se mexer.
-Que foi Laura?
O Matheus, se veste.- joguei suas roupas enquanto corria pro banheiro.
Em poucos segundos escutei Luan abrindo a porta e Matheus entrou me procurando.
-Cadê a mamãe?
-Ta no banheiro, vem aqui com a papai vem.- Luan falou.
-Eu to com fome.- ele reclamou
Me desesperei, com nossa ‘’briga’’ acabamos esquecendo de Matheus.
-O LAURA!- Luan gritou no mesmo instante que eu abri a porta.
-To aqui. Vem filho, vou fazer alguma coisa pra você comer.- Peguei ele do colo de Luan.
-Laura, eu não posso contar nem pra minha mãe?- Luan perguntou enquanto descíamos a escada.
-Não Luan, pra ninguém!
-Por que?
-Porque não!
-Quando nós vamos atrás deles?
-Eu não sei Luan, vou falar com o Lucas, ele sabe onde eles estão, mas não exatamente o local!
-E como ele vai descobrir?
-Ele vai dar o jeito dele, e agora chega de perguntas!
-Mas..
-Nada Luan!-olhei-o brava.
-Tudo bem!- ele levantou as mãos em sinal de rendimento.- e lembre-se do preço que vocês vão pagar por isso!
-Você demorou tempo pra mostrar suas asinhas sabia?
-Eu não estou mostrando asinhas nenhuma Luan, eu apenas quero respeito.

-E eu to querendo outra coisa- ele se aproximou de mim
-Sai fora Luan.- lhe dei um tapa no peito
-Você disfarça, mais eu sei que gosta- ri
-Quer dizer você né?
-Eu não.
-Ah não? Então por que toda vez que você me beija você não se aguenta sem me levar pra cama?- sorri irônica
-Isso não é verdade.- ri
-É sim. Assume logo.
(...)
Lucas não estava nada feliz por eu ter contado pro Luan, e ainda mais em o Luan viajar com nós. Já estávamos dentro de uma van, Lucas dirigindo eu no banco da frente perto do Lucas, e Luan no último banco. 
Matheus tinha ficado com os avós. Luan tinha inventado que minha mãe estava doente e por isso precisávamos viajar.
-É sério que a gente vai sozinho? Não vai chamar nenhum dos seus caras pra ir junto?- confesso que estava com medo do que poderia acontecer
-Não dá pra envolver mais ninguém nisso. Já basta você ter contado pro cantorzinho- ele disse baixo o suficiente pro Luan não escutar
-Você queria o que? Que a gente aparecesse com a irmã dele no nada?- ele não disse mais nada
Já passava das 2 horas da madrugada. Estávamos no meio do nada, e Lucas resolveu para a van ali.
-O que você vai fazer?
-Dormir.
-Aqui?
-É.
-Ai meu Deus.
-Tá com medo?- ele riu- Eu te protejo.
-Cala boca, o Luan tá ali.- disse baixo
-Cara vamos dormir por algumas horas, depois seguimos viagem.- Lucas disse para o Luan
Nos ajeitamos, e dormimos. Confesso que não consegui dormir por muito tempo por causa do medo e do desconforto.
-Não tá dormindo por que?- me assustei ao ver Lucas acordado
-Perdi o sono.- sentei ao lado dele- Então é esse o idiota que acabou com sua vida- ele falava baixo olhando pro Luan, que dormia
-Hey, você sabe que não foi bem assim.
-O que foi? Vai defender o canalha?
-Lucas...
Tirou um arma do bolso e me entregou.
-Só um tiro... E então você estara livre.
Olhei pro Luan por alguns segundos. Segurei a arma, aportando pra cabeça do Luan.

-É só apertar o gatilho. 
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Aperta ou não? haha
Estou muito feliz em ver bastante gente elogiar a fanfic... Podem elogiar a vontade, a gente não fica brava não haha
Amores desculpem o capitulo pequeno, é que dessa vez o not da Cela que estragou ;X

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Capitulo 11

Capitulo dedicado a uma leitora muito querida que está fazendo aniversário hoje, a @afficion ! Parabéns sua linda ♥

-Laura você não pode colaborar uma vez na vida comigo?
-Não!- Sorri sínica.
-Porra, minha cabeça ta explodindo, desce lá e brinca com o Matheus, não to com saco pra isso.
-Não ta com saco pro seu filho oh, melhor pai do mundo? Desce lá agora e vai brincar com ele!
-Minha irmã foi sequestrada Laura!
-E você só pode ser um bom pai nas horas felizes? Nas horas tristes não serve pra nada?
-Eu odeio você!- ele bufou levantando.
-Eu também odeio você Luan!- Respondi e ele bateu a porta descendo para a sala.
Tomei um banho rápido, coloquei uma roupa leve e desci para a sala, Luan e Matheus estavam jogando algum jogo de tabuleiro mas Luan não prestava atenção no que estava fazendo, ri abafado e fui ver se Angelina precisava de ajuda. Ela pediu para comprar algumas coisas, peguei a chave do carro e a minha bolsa e fui até a sala.
-Estou indo no mercado, querem alguma coisa?- Perguntei aos dois.
-Quero bala mamãe!- Matheus pediu sem olhar pra mim.
-Vou pensar filho! Luan?
-Remédio pra dor de cabeça!
-Isso tem na cozinha, pede pra Angelina!
-Ta.- ele me olhou.- Filho, não quer ir com a mamãe?
-Não, ele vai ficar com você!- Falei antes mesmo de Matheus.- Eu já volto!
Não me demorei muito, quando voltei Luan estava deitado no sofá quase dormindo enquanto Matheus brincava sozinho no tapete.
-Luan vai se levantando!- Falei indo em direção a cozinha, guardei as compras e quando me virei em direção a porta encontrei Luan escorado trancando a passagem.
-Fica com ele um pouco, por favor.
-Não, porque eu não sou uma boa mãe!- olhei-o
-Ta Laura, desculpa, agora fica com ele um pouco.
-Quem vai ficar é você, eu quero ver como é que se cuida de um filho e como é ser o melhor pai do mundo.
-Caramba Laura!- ele saiu.- Vamos assistir um filme filho?- ele perguntou se sentando ao lado de Matheus.
-Não papai, eu quero brincar com esse!- ele apontou para os carrinhos.
-Ah filho, vamos assistir um filme de carros então.
-Não papai, brincar!- ele cruzou os braços e eu ri, agora Luan ia aprender a lição.
Enquanto Luan brincava com nossos filho eu senti perto deles e comecei a preparar minha unha para pinta-las.
-Sério que você vai pintar a unha aqui?
-Vou ué, já que eu não sou...
-TA BOM LAURA, TA BOM!- Ele me interrompeu estressado, ri e continuei o que estava fazendo.
Alguns minutos depois o celular do Luan tocou no quarto, quando ele foi levantar para ir atender o Matheus o puxou.
-Não atende papai!- ele pediu.
-O papai precisa filho.
-Não papai, sempre que você atende você sai, eu quero ficar com você hoje!- ele fez cara de choro.
-Papai não vai sair filho, mas eu preciso atender.
-Não papai!
Luan começou a ficar angustiado, poderia ser a ligação do sequestrador de Bruna.
-Filho vem aqui!- o chamei.
-Não mamãe, eu quero ficar com o papai.- ele ameaçou começar a chorar.
-Vem com a mãe que o seu pai já desse.- falei o pegando no colo enquanto o Luan correu pra cima pegar o celular.
Matheus começou a chorar, me sentei com ele em meu colo e o abracei.
-Não precisa chorar filho, seu pai só foi pro quarto.
-Sempre que ele atende o celular ele sai mamãe, eu quero fica com ele.- ele reclamou.
-Fico, seu pai está com problemas, aquela ligação podia ser muito importante.
-Eu queria brincar com ele mamãe.
-Você vai brincar meu anjo.- beijei sua testa- agora para de chorar.- o abracei.
Ele não demorou muito pra se acalmar, mas não saiu do meu colo.
-O que você acha de nós dois comermos o chocolate que a mamãe comprou filho?- perguntei para Matheus.
-Oba!- ele comemorou.
-Vamos então.- o coloquei no chão mas ele pediu novamente por colo.
Fiquei mais um bom tempo com o Matheus, até por fim Luan descer novamente, mas sua cara não era das melhores.
-Alguma noticia?- perguntei.
-Nada.- ele negou ainda angustiado.- Minha mãe passou mal e está no hospital, eu preciso ir pra lá.
-Tudo bem!- falei.
-Papai, você falou que não ia sair!- Matheus reclamou.
-Vem cá filho.- Luan se abaixou para ficar do tamanho de Matheus.- A vó precisa da ajuda do papai agora.
-Mas você falou que ia ficar até domingo em casa!
-O papai queria ficar filho, mas eu não posso.
-Você nunca fica comigo!- Matheus começou a chorar e correu pro quarto, Luan tentou o impedir mas não conseguiu.
Luan sentou derrotado no chão e notei que ele estava quase chorando.
-Eu vou falar com ele Luan. Vai arrumar suas roupas!
-Não quero ir com ele brabo comigo!- ele reclamou.
-Eu vou explicar pra ele o que está acontecendo.- falei e subi para o quarto de Matheus.
O encontrei sentado em um canto do seu quarto abraçado com um urso.
-Ei meu amor, não precisa chorar.- sentei ao seu lado e ele se jogou no meu colo.
-Eu quero ficar com o papai.
-Filho, seu pai precisa mesmo ir pra Londrina! Sua avó precisa da ajuda dele.
-Mas mamãe...
-Filho, a Bruna sumiu, sua avó está assustada, o papai precisa ir ajudar a encontrar a titia pra Mari ficar bem.
-A tia sumiu?- ele me olhou assustado.
-Sumiu meu amor!- acariciei seus cabelos.
-Pede pro papai ligar pra ela, mamãe.
Ri da sua inocência.
-Isso não vai resolver meu amor.
-O papai não pode procurar aqui?- ele fez bico.
-Não filho, mas você entende que o papai precisa ir?
Ele assentiu, ainda fazendo bico.
-Depois que ele achar sua tia ele volta e fica com você, tudo bem?
-Ta.- ele concordou mexendo em seu urso.
Eu sabia que ele ainda estava magoado, mas ele precisa entender, não queria que ele ficasse chorando quando Luan partisse para Londrina.
-Vai lá falar com o seu pai então.- O coloquei em pé na minha frente.
-Eu não quero.- ele fez bico.
-Vai lá amor, ele também não queria ir.
Depois de um pouco de insistência ele foi, abraçou o Luan que explicou mais alguma coisa para ele, mas ele soltou uma que eu não esperava.
-Papai, posso ir junto com você?

Luan me olhou.
-Você que sabe Luan. Vê o que vai ser melhor.
Luan pensou por alguns segundos.
-Sim, você pode.
-Eba.- Matheus pulou nos braços do Luan
-Arruma as coisas de vocês.- Luan disse colocando Matheus no chão
-Angelina você dá banho no Matheus?- pedi
-Claro. Vem cá Matheus.
Subi para o quarto, Luan foi logo atrás.
-Tem certeza que quer levar ele? Se não quiser eu agrado ele.
-Não, tudo bem. Vai ser bom ele ir.
-Ok.
Arrumei minha mala e me vesti:



Em seguida fui arrumar as coisas do Matheus.
(...)
Chegamos em Londrina de noite. Matheus reclamava de fome, e Luan não saia do celular. Antes de o pai do Luan chegar pra nós buscar eu fui com Matheus comprar um lanche pra ele, quando voltamos o pai do Luan já havia chegado.
Nos hospedamos em um hotel perto do hospital que Marizete estava, já que o condomínio aonde eles moram fica longe do hospital.
Luan foi logo para o hospital. Matheus depois de comer e assistir TV por alguns minutos, dormiu.
-Como assim você tá em Londrina e não me avisou?- Ju brigava comigo no celular
-Foi coisa de última hora.
-Tem alguém aqui querendo falar contigo.
-Quem?
-Laura?!- meu coração acelerou
-Lucas?
-Aonde você tá? Eu não te achei em lugar nenhum.
-Em Londrina. Ah não Lucas, não vai me dizer que invadiu a minha casa.
-Relaxa, eu não mexi em nada.
-Ai meu Deus. A Angelina estava lá?
-Não, não tinha ninguém.
-Graças a Deus. E vê se nunca mais faz mais isso.
-O que você tá fazendo em Londrina?
-Sequestraram a irmã do Luan.- ele ficou em silêncio por alguns segundos- O que foi Lucas?
-Deve ter alguma gangue nova por ai, e muito esperta pelo visto. Pra conseguir sequestrar a irmã do Luan Santana.... Como eu não fiquei sabendo disso antes?
-Lucas você tá se envolvendo com sequestros?
-Claro que não. Você sabe que eu somente faço assaltos.
-É...
-Eu to com saudades.- sorri
-Eu também.
-Eu só queria achar uma maneira de a gente poder ficar juntos...
-Eu também, mais você sabe que isso é quase impossível. Eu jamais vou fazer isso com o Matheus.
Continuamos conversando por mais alguns minutos. Tudo o que eu mais queria era poder ficar com ele. Dormir pensando nisso. Acordei com o Luan puxando as cobertas.
-Para Luan.
-Eu to com frio.
-Nem tá tão frio assim.
-Fala isso por não tava lá fora, eu tava sem blusa. Você tá quentinha.- ele me abraçou
-Porra Luan, você tá muito gelado. Desencosta.
-Não.- ele se aconchegou
-Sai Luan.
-Tá gostoso aqui.- ele me abraçou mais ainda
-Pra você né.- disse brava- Chato.
Nem adiantou discutir, ele acabou dormindo. 
No outro dia quando acordei estava quase caindo da cama, e um braço e um perna do Luan estavam em cima de mim.
-Luan sai de cima de mim.- disse mexendo com ele
-Deixa eu dormir.- ele resmungou vindo mais pra cima de mim, fazendo nós dois cair da cama
-Idiota. O Matheus tá dormindo.- resmunguei
-Foi mal.- ele disse rindo
-Sai, você tá em cima de mim.
-Sai é a palavra que você tá mais usando comigo. Já reparou?
-Sai de cima de mim Luan.- ele riu
-Você tá chata hein.- ele disse me ajudando a levantar
-O que deu em você?
-Por quê?
-Trocaram o Luan por outro Luan mais irritante.
-E trocaram a Laura por outra Laura mais chata.
-Sarna.- o empurrei de perto de mim e fui pro banheiro
Luan estava totalmente diferente, eu estava estranhando isso. Geralmente ele é ignorante comigo, e hoje estava me incomodando. Isso estava muito estranho.


(...)
Já fazia um semana que estávamos ali, e nada de acharem a Bruna. Estávamos na casa dos pais do Luan, e o clima estava cada vez mais tenso.
Confesso que, mesmo eles não sendo minhas pessoas preferidas, eu estava com muita dó deles.

(...)

Estávamos no cômodo que agora servia de quarto para nós três, Matheus vem tendo pesadelos a noite, por isso o colocamos dormir no mesmo quarto que nós dois. Eu e Luan tínhamos acabado de acordar, estava frio e sol mal dava sinal de existência. Olhamos para Matheus e ele estava somente com a cabeça descoberta nos olhando.
-Bom dia filho!- Disse
-Ta cedo!- Ele reclamou virando para o outro lado e cobrindo sua cabeça.
Eu e Luan gargalhamos vendo a cena.
-Puxou você nessa preguiça toda!- apontei para Luan.
-Na preguiça e na gostosura!- ele falou e eu o olhei incrédula.
-Que foi?- ele riu.- to falando sério!
-Eu posso até ver gostosura no Matheus, mas em você? Jamais!
-Qual é Laura? Na hora do bem bom você não acha isso!- ele acusou ficando por cima de mim.
-O que é isso Luan? Sai!
-Me responde.- ele riu.
-O bem bom qual você está se referindo foi a mais de cinco anos!- fiz careta.- e nem foi tão bom assim.
-A última vez que você me desafio com essa sua idiotice você viu o que é bom.
-Cala a sua boca e sai de cima de mim!
-Não to afim.
-Luan, por favor.
-Não.
-Ta pior que criança.- revirei os olhos.
-Quer ver a criança Laura?- ele se aproximou dos meus lábios.
-Para Luan, o Matheus ta aqui do lado!
-Ah se não fosse o Matheus, você ia aprender a não ficar falando essas bobagens!- ele rosnou se jogando ao meu lado na cama.
-Bobagens? É a pura verdade!
-Laura, Laura.- ele me olhou bravo e eu ri.
Luan ligou a tv e colocou em um filme qualquer, ficamos assistindo esperando Matheus acordar, já que ainda era cedo, mas Luan começou a puxar a coberta me deixando com frio. Hoje ele tinha mesmo tirado o dia pra me encher.
-Para Luan, ta frio!
-Por isso mesmo eu to puxando a coberta!
-Ah, e eu posso ficar com frio?
-Pode uai!- ele riu.
-Mas nem pensar.- Falei puxando toda a coberta dele.
-Porra Laura, assim não!- ele fez careta.
-Então deixa a coberta de um jeito que esquente nós dois.
-Não dá, é muito pouco coberta pra nós dois. A não ser...- ele me olhou em duvida.
-O que foi?- me assustei.
-Vem cá.- ele me puxou para deitar em seu peito.
-Assim não Luan!-reclamei me debatendo contra ele.
-Passa frio então.- ele se virou me deixando novamente descoberta.
-Que caramba Luan! Onde tem mais coberta?
-Naquela porta.- ele apontou justamente pro lugar onde a cama de Matheus trancava a passagem.
-Ta de sacanagem né?
-Não uai!
-Que merda Luan!
-Vem aqui caramba, não vou te matar não.
Relutei por alguns instantes mas não teve jeito, estava frio demais, acabei por cochilar abraçada ao Luan.
Quando Matheus acordou dei um banho nele, coloquei uma roupa bem quente depois deixei-o com Luan para me arrumar. Coloquei esse look:


Deixei meu cabelo solto e desci junto com Luan e nosso filho para tomar café. O clima continuava pesado, desconfortável e triste e aquilo me dava uma agonia, eu nunca me dei bem com a Bruna, mas estava desejando imensamente que ela aparecesse logo.
-Luan?- o chamei-o depois de tomarmos café.
-Oi?
-Eu vou aproveitar que saiu um pouco de sol e vou ali na praça do condomínio com o Matheus, ele está cansado de ficar só na casa.
-Vai lá, qualquer coisa me liga!- ele me olhou tristonho.
-Qualquer noticia avisa!- dei-lhe um selinho já que seus pais estavam perto.- vamos filho?- peguei na mão de Matheus.
-Vamos!
Quando chegamos na pracinha Matheus foi correndo brincar e eu me sentei na grama para observá-lo
-Eu estou com saudades.- ouvi uma voz em meu ouvido minutos depois, uma voz muito conhecida por sinal.
-Caramba Lucas, o que você faz aqui?
-Vim atrás de você ué.
-Novamente em uma pracinha?
-É o único lugar que você vai sem o seu marido.
Revirei os olhos.
-Noticias da cunhada?
-Nada.- suspirei.
-Eu tenho!- ele me olhou travesso.
-VOCÊ O QUE?-Me assustei.- Você falou que não estava envolvido nisso Lucas!
-Não estou envolvido em coisa nenhuma. Só sei quem sequestrou ela!

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Bem vinda leitora nova *--*
@MyBoyNJR Muito obrigada por suas palavras, sua linda ♥
Luan sendo legal. Será que ele vai continuar assim?
Vocês estavam erradas, não foi Lucas quem sequestrou Bruna.
Ele é um bandido que não é vilão haha
Amores continuem comentando, ou então vai ter meta.
Beijoooooooooos da Faby e da Cela ♥